Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Promotoria ajuíza ação de improbidade contra ex-prefeita Francisca Mota

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Patos ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra a ex-prefeita de Patos, Francisca Gomes Araújo Mota. Ela é acusa de descumprir a ordem de pagamentos de fornecedores na prefeitura, em 2013, durante o exercício do mandato, prejudicando a empresa Cirufarma Comercial Ltda, que forneceu medicamentos ao município.

As investigações sobre o fato foram iniciadas em dezembro de 2015, a partir de uma representação feita pela empresa prejudicada, que narrava a recusa da prefeitura em pagar uma dívida constituída há mais de um ano.

Segundo o promotor de Justiça Alberto Vinícius Cartaxo da Cunha, ficou constatado que a gestora efetivamente descumpriu a ordem cronológica de pagamentos, em violação aos princípios da administração pública (como o da impessoalidade, moralidade, legalidade e isonomia) e à Lei de Licitações (Lei 8.666/1993). “A demandada, vergonhosamente, assenhorando-se de poder que não lhe foi concedido, passou a privilegiar credores de móveis em detrimento de um fornecedor de medicamentos. As razões? Óbvias: ainda existem amigos do rei! Mesmo que passados mais de 25 anos da promulgação da Constituição da República”, disse.

O promotor enfatizou que a ‘Lei de Licitações e Contratos’ sustenta os pilares da República, ao impor regras aos negócios do Estado, tendo como um dos princípios basilares a obediência à ordem cronológica dos pagamentos.

Segundo ele, os regramentos visam garantir a isonomia no tratamento dos fornecedores contratados pelo serviço público e evitar que empresários se utilizem de aproximação política ou de apoio financeiro por meio de doações eleitorais, para beneficiar-se quando há dificuldade de pagamentos de entes públicos. Alberto Cunha explicou ainda que essa situação também prejudica outros fornecedores, fazendo com que os seus pagamentos sejam atrasados ou negados, o que implica em uma forma de concorrência desleal.

A ação

Na ação, a promotoria requer que a ex-prefeita seja condenada ao pagamento das custas processuais e às sanções previstas no artigo 12, inciso 3, da Lei de Improbidade Administrativa, que são o ressarcimento integral do dano, se houver; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Após agressão, Ulisses Barbosa é internado e precisa de doação de sangue

Anteriores

Comerciantes São João de Campina

Começa hoje recadastramento de comerciantes de bebidas da arena show do Parque do Povo

Porto Alegre, Rio grande do sul

Governo do RS dispara alerta para risco de enchentes em municípios da região sul

michellecbf

Michele Ramalho é escolhida para representar federações do Nordeste em conselho da CBF

ulissesok (1)

Ulisses Barbosa passa bem depois de cirurgia e já aguarda alta

ilamiltonsimplicio

Idoso que agrediu menino com golpe de foice é preso em Piancó

zecaporto1

Desembargador determina que Guarabira conceda transporte público a universitários

IMG_8120

Maio Amarelo: João Azevêdo destaca conscientização e rigor nas fiscalizações de trânsito

Corpo de Bombeiros da PB

Corpo de Bombeiros envia equipe para ajudar nas buscas e salvamentos no RS

Artur Lima foi condenado por matar ex-namorada

Homem é condenado a 23 anos de prisão por matar ex-namorada no Cariri

Chuvas no Rio Grande do Sul

Sobe para 83 número de mortes no Rio Grande do Sul pelas fortes chuvas