Em um pronunciamento duro na Câmara de João Pessoa, o vereador Bruno Farias (PPS) criticou a Operação Consumo Seguro, que vistoriou ontem 9 restaurantes da Grande João Pessoa, interditando dois deles e prendendo dois gerentes. “Foi um ataque institucional do poder público expondo os empreendimentos e pessoas numa ação orquestrada de espetacularização. O poder público está depondo contra vagas de trabalho na economia formal da cidade. Essa operação é um absurdo e deve ser contestada. É preciso ter coragem para isso”.
Bruno afirmou que as instituições públicas deveriam vistoriar cozinhas de prédios públicos, como creches e escolas, antes de partir para a fiscalização da iniciativa privada: “Olhem primeiro para o umbigo de vocês. Passem nas cozinhas de instituições públicas como escolas e creches. Se havia dificuldades, falhas, algo a ser feito, que se multe e designe prazo para que estabelecimentos possam atender aos pedidos. Mas, a operação é para constranger os donos de empreendimentos e isso não é papel do poder público”.
A Operação Consumo Seguro foi realizada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), com o apoio da Secretaria da Fazenda do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Vigilâncias Sanitárias do Estado e dos Municípios de João Pessoa e Cabedelo. Ao todo, foram fiscalizados nove estabelecimentos, localizados nos bairros de Cabo Branco, Jardim Oceania, Bessa e Manaíra, em João Pessoa, e, em Ponta de Campina, em Cabedelo.
Lovina e Praiano são interditados durante “Operação Consumo Seguro”
Gerentes do Lovina e Praiano são presos em operação que fiscalizou 9 restaurantes