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Gerentes do Lovina e Praiano são presos em operação que fiscalizou 9 restaurantes

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Dois restaurantes interditados, duas pessoas presas em flagrante, um depósito clandestino fechado e quatro estabelecimentos autuados por irregularidades fiscais. Esse foi o balanço da operação “Consumo Seguro”, realizada nesta terça-feira (11) pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), com o apoio da Secretaria da Fazenda do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Vigilâncias Sanitárias do Estado e dos Municípios de João Pessoa e Cabedelo. Ao todo, foram fiscalizados nove estabelecimentos, localizados nos bairros de Cabo Branco, Jardim Oceania, Bessa e Manaíra, em João Pessoa, e, em Ponta de Campina, em Cabedelo.

Foram interditados pelas Vigilâncias Sanitárias os restaurantes Lovina, em Cabedelo, e Praiano Bar, localizado no Jardim Oceania, na capital. Neles, foram encontrados produtos impróprios para o consumo, com data de validade vencida e alimentos acondicionados de forma inadequada, além de irregularidades fiscais. Por conta disso, os responsáveis foram presos em flagrante e vão responder por descumprimento da Lei 8.137/1990.

No Lovina, também foram encontradas irregularidades pelo Corpo de Bombeiros, como extintores de incêndio inoperantes; problemas na instalação elétrica; ausência de hidrantes, de sinalização de emergência, de brigadas de incêndio, de plano e de iluminação de emergência, por exemplo.

Já nos restaurantes Dona Branca e Quintal Gastro, localizados em João Pessoa, a equipe da Secretaria da Fazenda do Estado apreendeu maquinetas de cartão de crédito para averiguar eventual prática de sonegação fiscal. No Quintal Gastro, o Corpo de Bombeiros orientou o responsável a adequar os extintores e no Dona Branca, foi feito um laudo de vistoria e dado prazo de 15 dias para regularização de problemas junto ao Corpo de Bombeiros.

Também foram fiscalizados os estabelecimentos Golfinhos, Fullano Praia e Bessa Gril, onde o Corpo de Bombeiros constatou problemas. Foram feitos laudos técnicos de vistoria em cada local e dado prazo de 15 dias para regularização e posterior aplicação de multa aos estabelecimentos.

Também foram alvos da operação os restaurantes Sal e Brasa e o Bar do Cuscuz. Neles, não foram encontradas irregularidades.

Durante a operação, foi encontrado ainda, no bairro do Bessa, um depósito clandestino, que foi interditado pela Vigilância Sanitária e autuado pela Secretaria da Fazenda do Estado.

Consumo Seguro

A operação “Consumo Seguro” se baseou no levantamento de informações feito pela Secretaria da Fazenda do Estado, que apontavam indícios de fraudes fiscais em grandes restaurantes da capital e de Cabedelo. “Levantamos os dados dos grandes restaurantes de João Pessoa, os que mais faturam e os que apresentam inconsistências nas informações fiscais. Constatamos indícios de fraudes, como a venda de cartão de crédito superior à emissão de notas fiscais; o uso de artifícios para sonegar imposto; o uso de maquineta de cartão de crédito sem estar conectado com o sistema da secretaria e a emissão de notas fiscais ao consumidor em contingência (que ficam restritas ao sistema do estabelecimento e não são transmitas à secretaria). São algumas fraudes que identificamos no sistema e que vamos verificar na operação”, explicou o gerente-executivo de combate à fraude fiscal da Secretaria da Fazenda, Francisco Cirilo.

De acordo com o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital e diretor-geral do MP-Procon, Francisco Glauberto Bezerra, a fiscalização integra o programa permanente de proteção à saúde do consumidor. “A operação teve como objetivo prevenir e reagir a violências silenciosas que dizem respeito à relação de consumo. São violências que afetam o direito humano fundamental à saúde, vida e segurança no consumo” disse.

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