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Tio de Patrick revela tristeza ao ver sobrinho que matou sua própria família, na Espanha

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O irmão de Marcos e cunhado de Janaína, Walfran Campos, conversou com o ParlamentoPB sobre os mais de sete dias de julgamento do sobrinho deles, François Patrick Nogueira Gouveia, de 22 anos, que confessou ter matado os tios e primos, em Pioz, na Espanha, no dia 17 de agosto de 2016. A justiça espanhola levou o jovem ao banco dos réus na quarta-feira (24) e o julgamento ainda se estende.

Walfran explicou ao ParlamentoPB que, na Espanha, a sentença pode ser dada separadamente do reconhecimento de culpa de Patrick pelo tribunal. Ou seja, ele pode ser declarado culpado agora e a sentença ser anunciada em outro dia. Mas também há a possibildiade de a sentença e declaração de culpa serem divulgadas no mesmo momento.

O tio de Patrick, que acompanha todo o julgamento do sobrinho, disse ao ParlamentoPB que é horrível ver o jovem agora como alguém que confessou ter matado parte da família deles. “Sensação que eu não desejo para ninguém. Uma situação de tristeza estar de frente a uma pessoa que a gente amou, cuidou, fez de tudo por ela e ela se tornar esse criminoso, assassino da sua própria família. De quem recebeu em sua casa e ele fazer um negócio desses. Foi difícil, mas está dentro do contexto porque não tem como a gente fugir mais dessa realidade.”

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Segundo especialistas, Patrick pode ser condenado à prisão perpétua sem direito à revisão da pena. Consta no processo que ele foi à residência dos tios e primos no dia 17 de agosto de 2016 e foi recebido pela Janaína, a quem golpeou pelas costas com facadas no pescoço e depois a esquartejou e colocou seu corpo em sacos plásticos. Ele fez o mesmo com os sobrinhos e, em seguida, com o tio Marcos, que estava fora e foi recebido pelo sobrinho na porta da própria casa.

Patrick trocou mensagens pedindo conselhos e fazendo relatos ao amigo Marvin Henriques, que foi preso em João Pessoa, na Paraíba, suspeito de ser cúmplice no crime, mas hoje já está em liberdade. A defesa de Marvin alega que ele não teve participação, nem incentivou a chacina.

Os corpos foram encontrados um mês após os assassinatos por causa do mau cheiro sentido pelos vizinhos da família morta, no condomínio horizontal. Patrick viajou para o Brasil, segundo ele para se despedir de outros parentes, e foi preso quando tentava embarcar de volta para a Espanha, em outubro de 2016.

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