Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Projeto de Frei Anastácio e Érika Kokay tipifica como crime privatização de estatais

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O projeto de Lei de 4557/2020 dos deputados federais Érika Kokay (PT/DF) e Frei Anastácio Ribeiro (PT/PB) tipifica como crime contra o patrimônio público realizar atos com o objetivo de privatizar, sem autorização legislativa, parcial ou totalmente, empresa pública ou sociedade de economia mista, inclusive por meio de alienação de ativos transferidos para subsidiárias com este objetivo.

 Segundo Frei Anastácio, a pena prevista é reclusão de 10 a 16 anos, além de multa de 1% a 20% do faturamento bruto da empresa pública, ou da sociedade de economia mista afetada no exercício anterior à ocorrência do crime.

Os deputados justificam a necessidade do projeto, diante das recentes propostas de vendas ou compras de ativos por instituições financeiras federais e também alertaram sobre as irregularidades da MP 995, que privatiza a Caixa por meio da venda de suas subsidiárias.

Os parlamentares anunciaram que fizeram representações ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU), solicitando apuração  da total falta de transparência na preparação para venda de ativos de subsidiárias da Caixa Econômica.

“Não podemos ficar de braços cruzados vendo Bolsonaro entregar o patrimônio público ao capital privado. É preciso dar um basta nessa destruição desenfreada. O patrimônio público precisa ser protegido. Diante desse governo demolidor, só vejo como fazer isso através de lei”, disse Frei Anastácio.

O parlamentar ressaltou que “esse nosso projeto é o caminho certo. Espero que ele seja aprovado pelo Congresso, antes que Bolsonaro destrua o que ainda resta. Convido todos que amam este país a cerrar fileiras em favor do Estado brasileiro. Não podemos permitir que vendam nosso patrimônio, acabem com os serviços públicos, transformando tudo num grande negócio e espoliando o nosso povo”, afirmou.

Regulação de carteiras

O projeto também regula as operações com carteiras de instituições financeiras federais e faz outra mudança na lei das estatais, excluindo a dispensa de licitação vinculada a oportunidades de negócio. Os deputados denunciam a venda de refinarias da Petrobras “ao arrepio da lei”, com base nesta justificativa. “Esse conceito juridicamente vago pode ser utilizado com interesses escusos para realizar associações indiscriminadas com capitais privados e alienações de ativos, em desrespeito até mesmo a normas de desestatizações”, afirmam os parlamentares.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

centrodevivenciaverde (1)

Eleição da UFPB: Parcial mostra Terezinha e Mônica em 1º lugar e apoiadores “provocam” Valdiney

presidio-regional-de-cajazeiras (1)

Rebelião após prisão de diretor do presídio de Cajazeiras é contida

camaradeformosa (1)

Vereadores aumentam salários para R$ 17 mil e reclamam: “Se fosse R$ 300 mil não dava”

168970670164b6e0cd674fd_1689706701_3x2_lg

Wegovy chegará às farmácias brasileiras no segundo semestre de 2024

bolsaatleta (1)

João Azevêdo contempla 548 atletas, paratletas e técnicos com Bolsa Esporte

39graus

Calor: Temperaturas podem chegar a 39°C na Paraíba nesta sexta

Roberto D’Horn Moreira Monteiro de Franca Sobrinho

Roberto D’Horn toma posse pela segunda vez no TRE da Paraíba

wifi (1)

Passageiros terão wi-fi gratuita no Terminal do Valentina Figueiredo a partir de sábado

Caepep

Defensoria garante liberdade a paraibana encarcerada com filho recém-nascido

cidaramos1_resized (2)

PT marca data para decidir sobre situação de João Pessoa; Cida crê em candidatura própria