Bolsonaro sanciona LDO e veta fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O presidente Jair Bolsonaro vetou nesta sexta-feira (20) o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões ao sancionar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022. A LDO fixou uma meta de déficit primário de R$ 170,4 bilhões para o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e de déficit de R$ 4,42 bilhões para as empresas estatais.

A sinalização de veto já havia sido dada por Bolsonaro desde a aprovação do fundão eleitoral, como é conhecido, pelo Congresso Nacional. Ao aprovar a LDO no mês passado, os parlamentares alteraram as regras do financiamento eleitoral, aumentando o montante a ser repassado ao fundo de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.

Mesmo em meio à pandemia de covid-19, deputados e senadores aceitaram os R$ 5,7 bilhões, que aumentam em 185% o valor do fundo comparado ao valor das eleições municipais de 2020. Em valores corrigidos pela inflação, a quantia é mais que o triplo do que foi destinado às eleições de 2018 (R$ 1,8 bilhão).

Agora a Lei Orçamentária contará com o valor que será definido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para o ano de 2022, com base nos parâmetros previstos em lei, a ser divulgado com o envio do PLOA-2022. O governo tem até o final deste mês para enviar ao Congresso a proposta de Orçamento.

O presidente também vetou despesas previstas para o ressarcimento das emissoras de rádio e de televisão pela inserção de propaganda partidária. Alegando questões fiscais, foram vetados dois dispositivos das chamadas emendas de relator-geral do orçamento (RP-8 e RP-9).

Apesar das críticas, Bolsonaro, ao mesmo tempo, usava a ideia de que o fundo está previsto em lei para dizer que o valor precisa estar previsto ou ele pode cometer crime de responsabilidade.

Em 2019, diante também da onda de críticas ao fundo de R$ 2 bilhões para as eleições municipais, Bolsonaro também sinalizou que iria vetar a previsão. Na última hora, no entanto, voltou atrás e sancionou, alegando que poderia incorrer em crime de responsabilidade e alvo de impeachment.

O Congresso Nacional pode rejeitar o veto de Bolsonaro, caso junte maioria nas duas Casas (257 votos na Câmara dos Deputados e 41 no Senado Federal). Neste caso, ele teria que promulgar a lei do mesmo jeito, o que poderia ser feito também pelo presidente ou pelo vice-presidente do Senado caso o chefe do Executivo se recuse.

 

 

 

 

Por R7

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Nova pesquisa aponta Domiciano empatado na liderança pela prefeitura em Bayeux

PF deflagra operação contra lavagem de dinheiro e apreende joias e cavalo avaliado em R$ 600 mil

Tacyana Leitão é campeã de rejeição na disputa pela prefeitura de Bayeux

Anteriores

MRV fará Feirão para casa própria

Feirão da MRV vai oferecer entrada em até 60x e pagamento da 1ª parcela em 2025

concurso-lagoa-seca

Fundação PB Saúde divulga edital para novo concurso com mais de 4 mil vagas

comercio-joao-pessoa-scaled

Famup pede contagem populacional em 2025 após divergência de dados divulgados pelo IBGE

PF operação Nicolino

PF faz buscas contra investigado por abuso sexual infantil em Areia

Imagem do WhatsApp de 2024-09-11 à(s) 06.54.04_639a2ab6

Caixa de água pega fogo no Hospital da Mulher em Cruz das Armas

cartaxoqueirogaeruy

Campanhas de Cartaxo, Queiroga e Ruy convocam coletiva nesta quarta-feira

imagem_materia (1)

Senado autoriza aval da União para empréstimos a PB, ES, CE e Uberaba

Imagem do WhatsApp de 2024-09-10 à(s) 14.56.45_da0ff2d6

Raíssa Lacerda é alvo de operação contra aliciamento violento de eleitores em João Pessoa

promotoria-campina-grande

Ação do MPPB resulta na conclusão de 33 processos do Júri e na captura de foragidos em CG

fachada_do_tribunal_just_10_11_10_77

Câmara Criminal rejeita recurso de homem acusado de agredir a própria irmã