Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

De 102 investigações de crime de homofobia, 88 casos foram à Justiça na PB

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Entre janeiro a dezembro do ano passado, a Polícia Civil instaurou 102 investigações para apurar suspeitas de prática de discriminação e preconceito, em João Pessoa, contra pessoas que pertencem ao grupo LGTB, que compreendem lésbicas, gays, transexuais e bissexuais. Deste total, os policiais encontraram indícios de crime e encaminharam 88 casos à Justiça.

Os dados foram divulgados pela Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa (DECHRADI) que funciona no Centro da Capital paraibana. A maioria dos atendimentos envolve vítimas homossexuais do sexo masculino, seguidos de homossexuais femininos e travestis, que pertencem a faixa etária de 18 a 60 anos de idade.

Segundo o delegado Marcelo Falcone, titular da Especializada, a maior parte das denúncias é referente a crimes de injúria, ameaça, difamação e lesão corporal. Todos são previstos no Código Penal Brasileiro e recebem conotação de homofobia ou LGTBfobia quando são cometidos em função da orientação sexual da vítima.

Esses tipos de crimes passaram a ser tratados com maior rigor desde junho do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal resolveu criminalizar essas práticas.

Até essa decisão, crimes, como ameaça e injúria, praticados em decorrência da orientação sexual da vítima, eram tratados como algo de menor potencial ofensivo e geravam apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), no qual não cabia prisão do agressor. Ele apenas assinava um documento e se comprometia em se apresentar à justiça, quando fosse intimado.

Com a mudança, quem fizer ameaça ou xingamento contra alguém por conta de sua identidade de gênero poderá ser preso em flagrante delito ou, a critério da justiça, ter a prisão decretada no decorrer das investigações.

“A decisão do STF gerou mais rigor no combate aos chamados crimes de LGTBfobia e os equiparou aos crimes de racismo”, observa o delegado.

Outra legislação que pode ser usada a favor do grupo LGBT é a Lei Maria da Penha (Lei Nº 11.340/2006), que combate a violência doméstica. “Essa lei pode ser aplicada em casos em que há relação afetiva em que as vítimas sejam do sexo feminino ou que sejam as chamadas mulheres trans (homens que se transformaram externamente em mulheres).

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Exaustão, sobrecarga… por que não reconhecemos os nossos limites?

Presidente do PT é acusado de cometer etarismo contra Luiz Couto

Incidente no Restaurante Garden: entenda o que realmente aconteceu

Anteriores

chuva agua FOTO Pixabay_

Paraíba inicia semana com alertas de acumulado de chuva

Polícia apreende quatro armas em operação na cidade de Bayeux

Polícia apreende quatro armas em operação na cidade de Bayeux

faxineira limpeza FOTO Pixabay

Sine-PB oferta 447 vagas de emprego em 12 municípios paraibanos

Dia D contra a gripe - mais de 56 mil doses são aplicadas na Paraíba

Dia D contra a gripe: mais de 56 mil doses são aplicadas na Paraíba

Cineasta Toni Venturi FOTO redes sociais

Cineasta Toni Venturi morre aos 68 anos; velório será na Cinemateca

irã FOTO Pixabay

Helicóptero com presidente do Irã, Ebrahim Raisi, sofre acidente

mega sena FOTO marcello casal jr agencia brasil

Aposta de Casserengue ganha prêmio na Mega-Sena

porto alegre RS FOTO rafael neddermeyer agencia brasil

Baixa do Guaíba revela destruição e prejuízo em Porto Alegre

estrutura sao joao santa rita pb_

Prefeito sinaliza que vai descumprir recomendação do TCE-PB e realizar São João ‘milionário’

viaturas policia militar

Polícia localiza fugitivo em área de caatinga após troca de tiros em Malta