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Pai de Marvin critica prisão e diz que Câmara Criminal é incompetente e promotor, desvairado; ouça

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Percival Henriques, pai do estudante Marvin Henriques, comentou com exclusividade ao ParlamentoPB a decretação da prisão preventiva do rapaz, ocorrida na quinta-feira, 27. No dia seguinte, o estudante passou por uma audiência de custódia e foi encaminhado para uma cela do Presídio PB1, em Jacarapé. Na conversa que pode ser conferida nos links abaixo, ele contesta as informações que foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça sobre o caso (confira link no fim da matéria).

“Ele falou com um bandido pelo WhatsApp. Isso é crime? O Tribunal de Justiça cometeu um erro, mas foi contra os autos. Não existiu conversa de Marvin com Patrick em tempo real durante o crime. Na verdade, Marvin só tomou conhecimento quando os assassinatos já tinham acontecido. Entre a morte dos três e quando ele estava esperando o tio. A participação dele foi totalmente passiva, não influenciou em nada. O inquérito da Polícia Federal diz que se tirassem Marvin do processo, da ação, ela aconteceria do mesmo jeito. Colocaram Marvin como uma pessoa fria, um monstro: isso é mentira! O processo estava parado porque o Ministério Público pediu um exame de sanidade que não foi concluído. A médica disse que precisaria de mais entrevistas com ele, o que não houve e ainda falaram em violação da tornozeleira, o que também não é verdade. Não tem perícia de nada. É só achismo. O documento que li do procurador é uma peça que não é jurídica, parece mais uma novela mexicana, onde não se cita lei ou jurisprudência, só uma sequência de fotos para chocar e ao invés de tratar das premissas da prisão preventiva… de uma criança, que não tem maldade e que fez a besteira de não ter denunciado, mas que não é crime, ele não induziu e não se discutiu isso em momento nenhum e não se deu chance de defesa. Botaram o menino atrás das grades, tiraram da escola, do trabalho, sem que sequer ele tenha sido ouvido pelo juiz. Não tem uma audiência de instrução. Isso feito pela Câmara Criminal mostra uma incompetência muito grande ou muita maldade. Aí tem maldade sim porque não se segue a lei e vai na suposição de um promotor desvairado porque o que eu vi do promotor é coisa de quem não estudou direito”.

Marvin Henriques é acusado de ter participado do crime conhecido como “Chacina de Pioz”, cometido por Patrick Nogueira, amigo do estudante, em agosto de 2016. Ele está preso na Espanha desde outubro de 2016, quando se entregou às autoridades espanholas e confessou ter matado o tio, Marcos Campos Nogueira, de 41 anos, os filhos dele, Maria Carolina, de 4 anos, e David, de 1 ano, e a esposa, Janaína Santos Américo, de 40 anos. Marvin trocou mensagens de WhastApp com Patrick e as autoridades brasileiras acusam-no de ter estimulado os crimes, o que é totalmente refutado pela defesa, feita pelo advogado Sheyner Asfora. “Foi uma conversa moralmente reprovável, mas não houve estímulo ao crime. Marvin não cometeu crime”, disse o advogado.

Marvin Henriques vai para PB1 e fica em cela separada dos demais presos

 

Confira as últimas páginas do relatório da Polícia Federal que tratam de Marvin Henriques e sua conversa com o assassino confesso:

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