Jean Carlos Nascimento de Lima, apontado como o terceiro homem acusado de assassinar o ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, foi condenado a 18 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, nesta terça-feira (8). Ele vai responder por homicídio qualificado. Outros dois homens envolvidos no crime já haviam sido julgados e condenados a 20 e 24 anos de prisão, respectivamente, em abril deste ano.
Gean era funcionário de José Ricardo Alves, sobrinho do político e condenado como mandante do crime. De acordo com o processo, teria cabido a Gean a tarefa de buscar a motocicleta e entregar a arma que foi usada para executar Expedito.
O ex-prefeito de Bayeux foi morto após ser baleado em dezembro de 2020, em João Pessoa. Ele havia recebido um telefonema de Ricardo que o convidava para uma conversa e andava sozinho na avenida Sapé, no bairro de Manaíra quando um homem em uma motocicleta se aproximou e atirou nele, fugindo logo em seguida. O momento do homicídio foi registrado por câmeras de segurança da rua.
José Ricardo Alves, sobrinho de Expedito Pereira, e Leon Nascimento dos Santos, acusados de planejar e assassinar o ex-prefeito de Bayeux foram condenados e 20 e 24 anos de prisão, respectivamente em um julgamento que aconteceu no dia 7 de abril deste ano no 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa.
Já o terceiro acusado de ter participado do homicídio, Gean Carlos, que estava foragido e havia recorrido da decisão de pronúncia e por isso não havia sido submetido ao julgamento, foi submetido ao Júri Popular ontem.
O advogado Daniel Alisson, que integra a banca de defesa do acusado, disse que a defesa ainda irá conversar com o acusado e a família dele para decidir se vai recorrer da decisão.
O julgamento aconteceu no Fórum Criminal, em João Pessoa, e durou mais de dez horas. A setença só saiu à noite.