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TCE encontra irregularidades em contratos da Cruz Vermelha com fornecedores e emite alerta

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), por meio do conselheiro do André Carlo Torres Pontes, emitiu, nesta terça-feira (26), alerta à secretária de saúde do Estado, Claudia Luciana de Sousa Mascena Veras, e ao interventor do Hospital de Trauma de João Pessoa, Lucas Severiano de Lima Medeiros, no sentido que adotem medidas de prevenção e correção em relação a diversas irregularidades em contratos da Cruz Vermelha com fornecedores, apontadas em Relatório de Acompanhamento da Gestão elaborado pela Auditoria do Tribunal.

O relator das contas do Estado no atual exercício, André Carlo, alerta para a necessidade de avaliação ou, conforme o caso, a rescisão dos contratos celebrados entre a Organização Social Cruz Vermelha e as seguintes empresas: Chilleer Serviços LTDA, Engemed Engenharia e Consultoria, Eiquip Soluções em Equipamentos Médicos LTDA, Dimpi Gestão em Saúde LTDA, e Gastronomia Nordeste Com. E Serv. De Alimentos.

O princípio da economicidade, expressamente previsto na Constituição Federal, determina que o gestor busque a promoção dos resultados esperados com o menor custo possível. E, de acordo com o Relatório de Acompanhamento da Gestão atual, e relatórios anteriores, nenhum dos contratos citados alcança este objetivo. Atesta-se, por exemplo, que os serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de climatização, realizados pela Chilleer Serviços LTDA, teriam seus custos reduzidos drasticamente se executados por funcionários contratados diretamente pela Cruz Vermelha.

Além disso, constata-se que a empresa foi iniciada apenas um mês antes do primeiro pagamento realizado em seu favor pela Cruz Vermelha, o que denota, minimamente, que ela sequer teria experiência comprovada. De 2011 até o final de 2018 foi pago à Chilleer Serviços o montante de R$ 2.738.314,87.

O Alerta, de número 00221/19, foi publicado na edição de 26/03/19 do Diário Oficial Eletrônico (DOE) do TCE-PB, e decorre do processo de Acompanhamento da Gestão no 00827/19. Tanto a edição do DOE citada quanto os autos do processo encontram-se disponíveis para consulta no Portal do Tribunal, em tce.pb.gov.br, ou por meio do aplicativo Nosso TCE PB (disponível para Android ou IOS).

Dimpi diz que está à disposição do TCE para esclarecimento sobre Centro de Imagem do Trauma

A Dimpi Gestão em Saúde LTDA emitiu nota sobre o alerta do TCE com recomendações às empresas que prestam serviços ao Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa.

A empresa se colocou à disposição para prestar qualquer informação a respeito do serviço desenvolvido no Centro de Imagem da unidade hospitalar e pediu para participar e apresentar defesa em todos os processos que tratam do serviço público prestado na unidade hospitalar. O próprio TCE-PB negou esse pedido por entender que não seríamos parte interessada.

Lembrou que realiza cerca de 10 mil exames por mês, todos feitos com agilidade e acompanhados por laudo, sendo um diferencial na hora de salvar vidas. Confira a nota na íntegra:

Confira nota na íntegra:

Nota

A Dimpi Gestão em Saúde LTDA vem a público se pronunciar sobre alerta emitido pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) com recomendações às empresas que prestam serviços ao Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa.

Somos uma empresa com 10 anos de experiência no mercado e cuidamos do Centro de Imagem do Hospital de Trauma desde setembro de 2016, onde encontramos um serviço totalmente desorganizado, analógico e sem compromisso com tempo de resultados. Hoje, atuamos de forma digital e realizamos uma média de 10 mil exames por mês, sendo que todos eles podem ser vistos em qualquer parte do hospital e são arquivados digitalmente.

Usamos tecnologia de ponta e os resultados dos exames saem em uma média de 15 minutos. Contamos com profissionais que emitem os laudos por telerradiologia, garantindo maior agilidade e precisão no diagnóstico. Além disso, temos uma preocupação com meio ambiente, o que se reflete na implementação de ações específicas, como a adoção de equipamentos ecologicamente corretos.

Outro fato que precisa ser esclarecido é em relação ao valor que nos é pago pelo serviço. O relatório inicial do TCE não levou em consideração os gastos altos com os médicos de telemedicina e nem tão pouco com os investimentos realizados em equipamentos de tecnologia de informação como servidores e computadores, além de mobiliário e piso na reforma do Centro de Imagem. Estamos falando de um serviço de alta complexidade onde não se levou em conta o que se gasta para medir a radiação dos ambientes e dos funcionários.

Além disso, temos custos com o armazenamento dos exames digitais e distribuição desse material pelo hospital, investimentos para melhorias na prestação de serviços, gastos com uniformes e equipamentos de proteção individual, entre outros.

Vale destacar que fomos a única empresa que pediu para participar e apresentar defesa em todos os processos que tratam do serviço público prestado no Hospital de Trauma. O próprio TCE-PB negou esse pedido por entender que não seríamos parte interessada. Passamos também por auditoria externa independente da Russell Bedford International que comprova toda a nossa lisura e seriedade nos processos que realizamos.

Por fim, informamos que estamos à disposição para encaminhar qualquer informação e que também estamos colaborando com a intervenção na unidade hospitalar.

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