Dois fatos novos ocorreram na investigação que apura um esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal do Conde. Uma das depoentes convocadas pelo delegado Allan Murilo Terruel, Andreia Carolino Delgado, negou que tivesse tentado intimidar outra testemunha Jucelene Linhares Brasil, que declarou ter sido pressionada pela colega supostamente a pedido de Naldo. Andreia também garantiu que não devolveu parte de seu salário ao vereador Naldo Cell, que está preso preventivamente desde o dia 6 de maio sob acusação tentativa de intimidação a testemunha do processo.
Em seu depoimento, Andreia Carolino Delgado, auxiliar de serviços gerais, disse que Jucelene havia sido funcionária da Câmara do Conde quando Naldo era presidente. Quando ele deixou o cargo, Jucelene foi exonerada. No depoimento, Andreia disse acreditar que Jucelene estaria magoada com Naldo pelo fato de ter perdido o emprego na Câmara.
Além de Jucelene, o advogado de Fernando Boca Louca, Wargla Dore Silva, também havia acusado Naldo de coação da testemunha Jucelene. Depois de responder a uma indagação da defesa do vereador, ele se retratou e disse que tinha se equivocado quanto à acusação contra o parlamentar. O documento já se encontra nos autos.
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