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Público vaia Lula e interrompe discurso de ministro no palco da Marcha para Jesus

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A menção ao nome do presidente Lula (PT) gerou uma vaia coletiva na Marcha para Jesus, que acontece nesta quinta-feira (8), em São Paulo. O petista não estava lá, mas foi representado por seu ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias.

Ele foi apresentado pelo apóstolo Estevam Hernandes, idealizador do que chama de “ato profético”, como diácono da Igreja Batista. A também evangélica Benedita da Silva, deputada do PT, também estava no palco.

Mais cedo, à Folha, o apóstolo disse acreditar que, se Lula viesse, seria recebido “com carinho”. Afirmou ainda que até poderia haver algum protesto, mas nada grande. E se houvesse ele instruiria o público a orar por autoridades constituídas, como manda a Bíblia.

Lula enviou uma carta a Hernandes para avisar que não iria, mas exaltando a “extraordinária expressão de fé” da Marcha. O líder evangélico, que em 2018 e 2022 apoiou Jair Bolsonaro (PL), gostou da iniciativa.

Messias só foi vaiado ao dizer que levava um recado em nome do presidente. Antes, a recepção havia sido mais calorosa.

Ele começou sua fala ao “povo de Deus” explicando que vinha em “missão de paz”. Citou um versículo da Bíblia que a mãe lhe recomendou, João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho único para que todo aquele que crê não perece, mas tenha a vida eterna”.

Continuou a prosa religiosa dizendo que “vivemos pro Reino, não pra este mundo, e é isso que nos diferencia”.

Foi então que trouxe uma mensagem de Lula. “Vim aqui dizer pra vocês, a pedido do presidente, dizer que em Brasília existem homens e mulheres que vivem pro Reino.”

E mais: “Estamos lá levantados por Deus pra cumprir um propósito”.

Ao falar de novo sobre o presidente, a vaia engrossou. Hernandes, então, interveio. O apóstolo pediu para que todos orassem pelas autoridades constituídas na nação. E Messias encerrou o discurso.

A bispa Sônia Hernandes suplicou, na sequência, para que todos orassem para o político. “Queremos um governo bom na nossa terra, queremos autoridades abençoada”, disse a bispa.

Messias reconheceu, na saída do evento, que nas igrejas persiste uma resistência à esquerda e ao PT. “Há ainda uma parte dos evangélicos distante de nós, mas a gente só consegue superar tudo isso vindo, se colocando à disposição do povo, conversando”, disse à reportagem. Agora, afirmou, “é insistir”.

“Viemos com o coração aberto. Estamos dispostos a construir um novo tempo, porque o nosso povo precisa de paz.”

 

 

 

Folha Online

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