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Proposta de homenagem do MP a Cássio Cunha Lima gera repúdio do PSOL

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Uma homenagem que será apreciada pelo Colégio de Procuradores do Ministério Público da Paraíba no próximo dia 25 ao ex-senador e ex-governador do Estado Cássio Cunha Lima (PSDB) gerou hoje o repúdio do presidente do PSOL-PB, Tárcio Teixeira, que é servidor do MP paraibano. A proposta para homenagear Cássio com a Medalha José Américo de Almeida foi apresentada pela procuradora de Justiça Janete Maria Ismael da Costa Macedo, nomeada como Procuradora Geral de Justiça na gestão do tucano. O relator foi o procurador Valberto Cosme de Lira.

“Em tempo de suspeição sobre Deltan Dallagnol (MPF) e Sérgio Moro, escolhido ministro após facilitar a vitória de Bolsonaro nas eleições 2018, não é possível que eu esteja lendo no Diário Oficial eletrônico (do dia 20 de novembro) que o Colégio de Procuradores do Ministério Público da Paraíba vai votar homenagear um político cassado por unanimidade pelo TSE por uso indevido do dinheiro público, nome bonito para não dizer cassado por corrupção de um sistema para ser beneficiado eleitoralmente.

Pois pasmem, consta na pauta do Colégio da próxima segunda, 25 de novembro, a concessão da medalha “José Américo de Almeida” para o Cassado Cássio Cunha Lima, aquele que Sérgio Moro ficou sentado sobre o inquérito criminal do cheque voador (9940563-46.2012.1.00.000) por mais de dois anos, em sua conhecida proteção ao PSDB, e até hoje não teve julgamento concluído, ao contrário, o processo veio para o Judiciário Paraibano e terá outro longo caminho.

Cássio não é referência ética para receber homenagem de órgão tão sério como o Ministério Público da Paraíba, seria uma mancha na imagem ética do MPPB.

Gostaria de sugerir que o Colégio nem vote tal título, que retire de pauta para não misturar nosso MPPB no mar de lama da política nacional e estadual”, comentou Tárcio.

Justificativa – Na justificativa para a proposta, Janete Ismael citou que Cássio implantou o repasse integral do duodécimo ao MP “tornando concreta a independência financeira da instituição ministerial”. Outro benefício, segundo a autora, foi a fixação do subsídio aos membros do Parquet Estadual realinhando a paridade de vencimentos com o poder judiciário, além de contribuir financeiramente para a edificação da principal sede do Ministério Público, o edifício João Bosco Carneiro.

Janete acrescentou ainda que o tratamento dispensado ao MP na gestão de Cássio foi de “respeito e acatamento das necessidades da instituição”.

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