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Projeto na UFPB alerta sobre automedicação em animais domésticos

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Combater o uso incorreto de medicamentos em animais domésticos, principalmente em cães e gatos, é o objetivo do projeto de extensão “Medica-Cão”, realizado por estudantes e professora do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus II, em Areia, no Brejo Paraibano.

Os principais medicamentos empregados na automedicação de animais são os analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, antiparasitários, antibióticos e vitaminas. Se administrados irracionalmente, podem afetar a saúde e bem estar dos animais.

A iniciativa, coordenada pela professora Anne Evelyne Souza, busca promover a sensibilização dos tutores de animais por meio de diálogos e trocas de conhecimentos. Devido à pandemia do novo coronavírus, as atividades têm se concentrado em redes sociais digitais, como Instagram e Facebook.

“Com a pandemia, a gente está mantendo os trabalhos por meio das plataformas digitais, interagindo com postagens e quiz sobre os temas abordados durante a semana. Em breve, iniciaremos lives com convidados da área. Temos parceria com a Prefeitura e com a Secretaria de Saúde de Areia”, conta Kamilla Costa, uma das estudantes da UFPB que atuam no projeto.

Até a suspensão das atividades presenciais da UFPB em 17 de março, os trabalhos ocorriam em escolas de Areia, através da orientação de estudantes do Ensino Fundamental 1 e 2, por meio de palestras, com o uso de slides, questionários, flyers e gincanas.

“A prática é constantemente realizada nos humanos. Alertamos sobre as consequências da administração inadequada que alguns fármacos apresentam para os animais domésticos também. Destacamos que é sempre importante consultar um médico veterinário”.

Kamilla Costa relata que o projeto busca levar informação para o maior número de pessoas para que elas se tornem multiplicadores de informações corretas. “Em nossa abordagem, falamos sobre os perigos da intoxicação por fármacos, os riscos da superdosagem”.

A estudante avalia que a recepção é positiva, porque as pessoas entendem que é perigoso medicar seu animal sem antes passar pelo médico veterinário e, dessa forma, acabam transmitindo informações para seus familiares, amigos e pessoas próximas.

“Nosso trabalho é bem divulgado e sempre recebe muitos elogios dos populares a cada intervenção. Eles acreditam na importância da temática para as pessoas que não têm o hábito de levar seus animais ao veterinário por questão cultural ou social”.

O projeto teve início em 2016, durante aulas da disciplina de Farmacologia Veterinária. Já passaram pela extensão mais de 50 estudantes do curso de Medicina Veterinária. Além de Kamilla Costa, atualmente colaboram os alunos Anna Carollyne, Danielly Santos, Gabriela Duarte, Jéssica Sales, Larissa Nelo, Renata Gurgel, Rita de Cássia, Roane Barbosa e Victória Belarmino.

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