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MP denuncia 15 pessoas acusadas de traficar drogas na PB e RN

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 O Ministério Público da Paraíba – através da Promotoria de Santa Luzia e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – ofereceu denúncia contra 15 pessoas acusadas de participar de uma sofisticada organização criminosa responsável por traficar drogas ilícitas em municípios do Sertão da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Todos responderão pelos crimes previstos nos artigos 33, 35 e 40 da Lei 11.343/06 (Lei de Drogas).

A denúncia foi protocolada na manhã de hoje, na Comarca de Santa Luzia, município do Sertão Paraibano, localizado a 261,2 quilômetros de João Pessoa. Segundo as investigações da Polícia Federal e do Gaeco, a droga comercializada pela organização criminosa é procedente da Colômbia e da Bolívia e a cidade de Santa Luzia seria a principal rota do tráfico.

A quadrilha desarticulada teria atuação em seis estados brasileiros (Paraíba, Rondônia, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso e Maranhão). Rildo Tenório de Araújo é acusado de ser o principal fornecedor do entorpecente para o grupo que atuava na Paraíba.  Segundo a PF, existem fortes indícios da ligação de Rildo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ele também é acusado de roubar uma aeronave em Barra do Garças/MT.

As investigações da Operação “Conexão do Sertão” foram iniciadas em abril de 2008 pela PF de Patos, que descobriu que um grupo de assaltantes preso no presídio da cidade tinha ligação com traficantes de vários estados do País. Desde então, várias prisões e apreensões de drogas foram realizadas, dentre elas a apreensão de 817 quilos de cocaína, no município de Machadinho-RO. No dia 9 de junho deste ano, 15 pessoas foram presas, sendo que os paraibanos detidos permanecem reclusos. Armas, drogas, documentos, veículos e monetários também foram apreendidos.

Dentre as 15 pessoas denunciadas pelo MPPB, dez são da Paraíba, sendo duas mulheres. Além de Rildo, Dorival Sebastião, Francisco Dantas de Sousa e Kalymere Quadras de Melo também são acusados de fornecer a droga para o grupo paraibano liderado por José Oberon Laurentino de Sousa (conhecido como “Dedé Oberon”). Wesley Moreira da Silva seria o responsável pelo transporte da droga.

Também integravam a quadrilha paraibana João Orismar Laurentino Sousa, Carloto Medeiros Oliveira, Ariano Flávio Alcelmo Militão, Wagner Sátiro Dantas de Sousa, Silberto Pereira Morais, Cícero Costa de Medeiros Silva, Siberlânia Pereira de Medeiros, Maria do Socorro Lima da Silva e Miguel Alventino da Silva Neto.

Saiba quem são os denunciados e como atuava a organização criminosa

Rildo Tenório de Araújo (mora em Ji-Paraná/RO. Foi preso em Ariquemes/RO e é  acusado de roubar uma aeronave em Barra do Garças/MT. Segundo a PF, existem fortes indícios da ligação de Rildo com a Farc Colombiana);
Dorival Sebastião (mora em Itapema/SC e também atuava em Uberlândia/MG);
Francisco Dantas de Sousa (conhecido como “Barata”. É acusado de liderar um grupo de traficantes no Maranhão. Está preso no presídio da cidade de Santa Inês/MA);
Kalymere Quadras de Melo (conhecido como “Kalil”, mora em Manaus/AM);
Wesley Moreira da Silva (mora em Várzea Grande/MT);

Rildo, Dorival, Francisco e Kalymere são acusados de fornecer a droga que vinha da Colômbia e da Bolívia para a quadrilha paraibana. Wesley é acusado de transportar o entorpecente.

Da Paraíba

José Oberon Laurentino de Sousa (conhecido como “Dedé Oberon”. É acusado de ser o chefe da quadrilha de traficantes de Patos, responsável por adquirir a droga com o grupo de Rildo e efetuar os pagamentos);
João Orismar Laurentino Sousa (é irmão de “Dedé Oberon” e membro da quadrilha de Patos. É acusado de atuar na receptação da droga e na contratação de advogados para soltar membros do grupo que estão presos);
Carloto Medeiros Oliveira (há indícios de que ele participava de crimes de pistolagem encomendados pela quadrilha);
Ariano Flávio Alcelmo Militão (acusado de ter um depósito de coco usado para guardar droga. A PF apreendeu drogas e armas no local. Ariano também é proprietário de um bar localizado próximo a Faculdades Integradas de Patos, que seria ponto de venda e consumo de drogas);
Wagner Sátiro Dantas de Sousa (filho de “Dedé Oberon”, é o responsável pela contabilidade da organização criminosa);
Silberto Pereira Morais (acusado de comandar de dentro do Presídio de Patos um subgrupo de traficantes que recebia a droga de “Dedé Oberon” e repassava para a região de Cajazeiras, Patos e para o Sertão do RN);
Cícero Costa de Medeiros Silva (conhecido como “Cicinho”, é encarregado de repassar a droga para a região de Cajazeiras);
Siberlânia Pereira de Medeiros (é irmã de Silberto, mora em Patos e emprestava a conta bancária para depósito e guardava a droga);
Maria do Socorro Lima da Silva;
Miguel Alventino da Silva Neto (conhecido como “Guel”, já tinha sido preso por tráfico de drogas e era responsável por receber a droga de Silberto e de traficá-la na Região de Itaporanga)

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