Uma semana após negar pedido de soltura apresentado pela defesa do Padre Egídio de Carvalho Neto, o ministro Teodoro Silva Santos, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também negou pedido no mesmo sentido apresentado pela ex-diretora Jannyne Dantas Miranda, que, com a decisão, permanecerá presa.
Jannyne Dantas está presa preventivamente desde novembro do ano passado na Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa.
Ela e a também ex-diretora Amanda Duarte Dantas são acusadas pelo Ministério Público de ajudarem o padre Egídio a orquestrar um desvio de cerca de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé.
Em seu despacho, o ministro Teodoro ressaltou que o próprio STJ reconhece a necessidade da manutenção da prisão preventiva quando é necessário “para garantir a ordem pública, como forma de cessar a atividade criminosa, em virtude da especial gravidade dos fatos e do fundado receio de reiteração delitiva, bem como para garantir a instrução criminal, por se encontrarem os Acusados destruindo provas”.