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Manifestantes decidem manter ocupação na Câmara Legislativa do DF

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Os manifestantes que ocupam a Câmara Legislativa do Distrito Federal desde a última quarta-feira decidiram neste sábado permanecer no local mesmo após o pedido de reintegração de posse expedido pela Justiça.

Para deixar o plenário da Casa, o grupo pede o impeachment do governador José Roberto Arruda (DEM) e de seu vice, Paulo Octávio (DEM), suspeitos de participação em um esquema de corrupção no DF.

A decisão dos manifestantes foi comunicada ao presidente interino da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), que estuda uma solução para o impasse.

"Tenho certeza que eles querem uma solução para toda essa corrupção. O Legislativo não pode ser paralisado. Temos que garantir o funcionamento sem constrangimentos e sem agressão", afirmou o petista, que espera não ter que usar força policial para retirar os manifestantes.

Patrício também garantiu que a Câmara vai realizar uma sessão na próxima terça-feira para eleição do novo corregedor da Casa, que cuidará dos processos contra sete deputados distritais e dois suplentes, citados no inquérito que investiga o suposto pagamento de propina para parlamentares da base aliada.

O corregedor Junior Brunelli (PSC), envolvido nas denúncias de corrupção, se afastou do cargo, e os processos estão parados até a escolha do corregedor temporário.

Impeachment

Cabo Patrício encaminhou ontem à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa dois pedidos de impeachment contra o governador. A CCJ é a primeira instância a analisar os pedidos de afastamento, que já tiveram parecer favorável da Procuradoria da Casa.

Na CCJ, são necessários três dos cinco votos da comissão para os pedidos continuarem tramitando. Se aprovados, os pedidos vão para o plenário da Câmara, onde são necessários 16 dos 24 votos dos deputados distritais para confirmarem o afastamento e abertura do processo de cassação.

A Mesa Diretora da Câmara Legislativa ainda vai decidir se os processos serão analisados conjuntamente pela CCJ ou se haverá um relator para cada pedido.

Novos pedidos

Menos de duas horas depois de a Procuradoria da Câmara Legislativa rejeitar seis e acolher outros dois pedidos de impeachment contra Arruda, foram protocolados ontem dois novos pedidos de afastamento.

As duas ações foram apresentadas pelo empresário Raimundo Julio Pereira e por Walter Marcelo dos Santos, que não identificou sua ocupação. Os pedidos ainda serão analisados para saber se têm respaldo legal para tramitar.

Ao entregar o pedido de impeachment, o empresário afirmou que sofreu cobranças de propina por integrantes da Secretaria de Habitação e da Terracap (companhia imobiliária do governo do DF).

Santos afirmou que resolveu pedir o afastamento de Arruda com receio de que os distritais não apurem o suposto esquema de corrupção no GDF (Governo do Distrito Federal). "Vendo que vocês [distritais] estão agindo com passividade, resolvi entrar com esse pedido", afirmou.

Na segunda-feira, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) deve protocolar mais um pedido de impeachment contra Arruda.

 

Folha Online
 

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