O superintendente do Sebrae da Paraíba, Júlio Rafael, negou hoje que tenha defendido a tese de candidatura própria de seu partido, o PT, a prefeito de João Pessoa. Durante entrevista ao Tambaú Debate, ele respondeu à provocação feita pelo colega Wallene Cavalcante e disse que se mantém simpático ao apoio ao PSB e que apenas teria sugerido ao bloco de Luciano Cartaxo que, no caso de o partido ter um candidato nas eleições de outubro, que escolhesse o nome mais competitivo: "A meu ver, quem tem maior densidade é Luiz Couto".
Para Júlio, a possibilidade concreta continua sendo a manutenção do apoio ao PSB em João Pessoa: "O que o PT poderia estar discutindo agora seria a união dos partidos de esquerda, como PT, PDT, PC do B, PSB e a formação de um governo de coalizão. Protagonismo não vem automaticamente com candidatura própria. Quando Avenzoar Arruda disputou a prefeitura pelo PT, o partido teve candidato, mas não teve protagonismo nenhum. Esse protagonismo só veio quando Luciano Cartaxo discordou do PT e foi ser líder de Ricardo coutinho na Câmara".
Ainda sobre Cartaxo, Júlio criticou o lançamento do nome do deputado por setores de seu partido como pré-candidato do PT e disse que o parlamentar foi um "gestor muito fraco": "Ele foi vice-governador em uma gestão que entregou a Paraíba ingovernável. Foi um governo irresponsável e ele foi conivente com tudo porque sempre esteve calado".