O deputado Julian Lemos, do PSL da Paraíba, está sendo acusado de dar uma cabeçada no deputado Expedito Netto, do PSD de Rondônia, ontem no plenário da Câmara.
Lemos foi o coordenador da campanha de Jair Bolsonaro no Nordeste.
Netto afirmou à coluna de Guilherme Amado, da revista Época, que denunciará Lemos ao Conselho de Ética da Casa, que pode recomendar a cassação do mandato parlamentar.
“Se a moda de agressão no plenário pega, estamos perdidos”, disse.
A confusão começou quando Lemos teria dado um empurrão no deputado Edmilson Rodrigues, do PSOL do Pará. Netto foi repreender Lemos e levou uma cabeçada.
Outro lado – “Isso não é verdade. Alguns parlamentares tentam criar um fato político. Na semana passada, eu estava no meu lugar e passou a Maria do Rosário, esbarrou em mim e mais dois parlamentares. O que houve neste caso é que estava havendo uma discussão acalorada e esse deputado do PSD passou a agredir a presidente da sessão. O deputado do PSOL saiu do lugar dele, esbarrou em mim e só faltava agora todo mundo vir esbarrando em mim. O outro veio para perto de mim, puxou minha camisa e veio falando quase cuspindo em mim. Eu encostei nele. Em momento algum eu dei cabeçada. Eu tenho 100 kg. Se eu tivesse dado cabeçada, ele teria caído. O ângulo do vídeo dá a entender isso, mas não foi. Vou me defender no Conselho de Ética e ficará provado que não perdi o equilíbrio”, disse Julian Lemos.