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Fossas armadas

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Não são todos, claro, mas são muitos os militares que se acham o suprassumo da moralidade. É uma arrogância recorrentemente desproporcional à realidade, desmoralizada por um ex-capitão incapaz e imoral que os chefia e tenta governar o Brasil sentado no trono, como também é conhecido o vaso sanitário.

Fardados, vestem a fantasia que disfarça uma falsa credibilidade. Eles, não todos, repito, acham-se a bala de prata na caçada aos lobisomens que ameaçam implodir a reputação de supostos defensores incondicionais da lei e da ordem. Supostamente donos de uma disciplina exemplar, na prática estão dando sustenção a um sujeito que não é exemplo para nada, muito menos de respeito à lei, à ordem e à disciplina.

Em dois anos e meio de governo, militares da ativa e da reserva assinam embaixo de inúmeros crimes de responsabilidade praticados por Jair Bolsonaro. Em silêncio ou em ameaças veladas a adversários e às instituições democráticas, carregam o presidente no lombo. Só costumam falar grosso para os inimigos imaginários, os comunistas, os lobisomens, que assombram suas fantasias de poder.

A novidade dessa turma agora é um tal de voto impresso. Segundo o presidente, a fraude na eleição de 2022 está montada, mas não apresenta nada concreto, apenas bravatas e tenta criar um clima de instabilidade política como se preparasse um golpe. E o que fazem os militares? Abaixam a cabeça ou dão corda ao incendiário. São cúmplices da desordem.

No roteiro escrito por esses militares, desde o golpe de 64, eles são sempre os heróis, e os civis são sempre os bandidos. Ficção, pura ficção.

Assim como no regime militar do passado, as denúncias de corrupção no presente são varridas para debaixo do tapete. Historicamente, militares encobrem os podres de militares. Foi assim, por exemplo, com Bolsonaro, que não foi expulso, foi reformado, ganhou um presente. O presidente da República é uma prova viva do enterro de uma velha fama: os militares estão acima de qualquer suspeita. Mentira. Isso também é mito.

Enquanto Bolsonaro está “cagando para a CPI”, que investiga a trágica gestão do governo na pandemia que já matou 530 mil brasileiros e denúncias de corrupção na compra de vacinas, militares tentam limpar o rastro de merda deixado pelo presidente que desmoraliza e envergonha as Forças Armadas.

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