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Embrapa apura homofobia em Campina Grande, mas diz que processo é sigiloso

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A Embrapa Algodão de Campina Grande emitiu uma nota a respeito da denúncia de prática de homofobia no ambiente de trabalho formalizada pelo pesquisador Cherre Bezerra, de 40 anos. O ParlamentoPB publicou pela manhã que o servidor tem sido hostilizado e até ameaçado por colegas por causa de sua orientação sexual. “Ao receber a denúncia de homofobia, a Embrapa instaurou processo disciplinar e também emitiu mensagem aos empregados, repudiando qualquer tipo de discriminação no ambiente de trabalho, independentemente de origem, gênero, orientação sexual, religião, raça ou qualquer outra característica pessoal. O processo disciplinar ainda está em curso e é sigiloso”, diz a nota emitida pela empresa.

Ironicamente, o pesquisador alvo de homofobia é presidente nacional da Comissão Permanente de Prevenção e Combate ao Assédio Moral (CPPCAM) na Embrapa e informou que tem sido alvo de discriminação na empresa há alguns anos, mas que a situação se intensificou nos últimos dois anos.

Além de denunciar o ocorrido à empresa onde trabalha, o fato foi registrado ainda no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Polícia Civil.

A queixa – Dois “colegas” de trabalho de Cherre Bezerra são apontados pela prática de homofobia. Áudio e prints (capturas de tela) de conversas com teor homofóbico no WhatsApp vazaram e foram colocadas num dossiê que o pesquisador enviaou à Ouvidoria da empresa.

Também foram lavrados dois boletins de ocorrência na Polícia Civil em outubro e janeiro deste ano, quando chegou ao conhecimento de Cherre um vídeo onde um dos suspeitos debocha e profere palavras homofóbicas contra o pesquisador. Na denúncia, diz:

“O agressor encontrava-se numa roda de ‘machos’, debochando de mim e oferecendo 100 reais pra qualquer um dos ‘machos’ que ali se encontravam que quisesse ‘comer meu c*’”, relatou Cherre sobre o vídeo.

Cherre explicou que em 26 de outubro de 2023, os dois suspeitos de praticar homofobia foram ouvidos pela chefia geral da empresa, e que ambos receberam advertência verbal. Ao questionar a punição, Cherre diz que ouviu da chefia: “que tratam-se de dois pais de família que não podem correr o risco de perder o emprego”.

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