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Eliza admite sair do PPS e diz que não há mais convivência

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A vereadora pessoense Eliza Virgínia admitiu que está prestes a deixar o PPS depois de uma longa crise e uma série de divergências com a direção estadual e municipal. A parlamentar resumiu que não há mais possibilidade de convivência na agremiação por causa do conflito entre seus posicionamentos e o apoio que a legenda dá ao governador diplomado da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), e ao prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB).

– Estamos bem encaminhados. Não existe mais clima de permanência. Desde que saí de licença, saí do foco político para evitar o bate boca. Fui cuidar de assuntos pessoais. Quando voltei, fui cuidar da LOA e isso me tomou muito tempo. Mas, a desfiliação é uma decisão delicada e juridicamente complicada. Não temos a garantia, por exemplo, de que o Ministério Público não seria instigado por alguém. Há providências documentais que precisam ser tomadas, mas, de fato, existe um acordo cuja oferta não partiu de mim e isso é um tema público.

Apesar de dizer que "gosta muito" de Luciano Agra, a vereadora reconhece que não tem condições de integrar a base do prefeito:

– Eu não consigo conviver com algumas coisas. Eu não consigo baixar minha cabeça para determinados fatos. Não sou lagartixa e nem assino nada de olhos fechados, como algumas vezes acontece.

Antes de fechar a porta do PPS e seguir seu rumo político, Eliza ainda fez considerações sobre as performances eleitorais de seu partido e disse que as mulheres têm um papel fundamental para a sobrevivência da sigla:

– Quem tem puxado os votos do PPS são as mulheres. Foi a deputada Socorro Marques, a mais votada em 2006. Em 2008, eu fui a mais votada para a Câmara Municipal e puxei Bruno Farias. E agora em 2010, Gilma Germano foi o destaque. Não sei se é por isso que eu fui tão perseguida.

Estava agendada para acontecer ontem uma reunião da vereadora com os presidentes estadual (José Bernardino da Silva) e municipal (Fábio Carneiro). O encontro que deveria tratar dos arremates finais para a desfiliação acabou não acontecendo por falta de comunicação entre os três. Eliza disse ter telefonado para Fábio e Bernardino, sem conseguir falar com nenhum dos dois. Ela, contudo, acredita que o diálogo poderá ser retomado brevemente, encerrando sua trajetória no PPS.

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