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Dom Aldo evita polemizar retirada de crucifixo do gabinete de Dilma

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O Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, evitou hoje polemizar a medida noticiada pela Folha de S. Paulo e segundo a qual a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), teria decidido retirar de seu gabinete uma Bíblia e um crucifixo que permaneceram no local durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

– Informações ainda hoje veiculadas nos certificam que o crucifixo era do ex-presidente Lula. Basta isso. Eu não gostaria nem de polemizar porque isso pode repercutir de forma negativa e não é o caso. Quanto à Bíblia, ela foi colocada numa sala contígua. Cada um tem seus gostos, suas preferências… outras pessoas podem comentar isso como uma provocação. Eu gostaria de aguardar o pronunciamento, se for o caso, a respeito disso. Eu já entrei nessa polêmica durante as eleições e falávamos sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos onde há a pressão para retirar todos os símbolos religiosos e esse plano, assinado por Lula no ano passado, prevê uma série de medidas que causam espécie não apenas à comunidade católica, mas também à comunidade evangélica e ao povo brasileiro que tem os símbolos religiosos em sua cultura, sangue e entendimento. Mas, não vamos entrar nessa polêmica. É importante respeitar as pessoas e cada uma tem seu modo de praticar a sua religião e expressar a sua fé. Não vamos misturar política com religião porque não daria certo.

O religioso também não entendeu a mudança de ambientação do gabinete como sinalizadora de que a petista também poderia mudar seu posicionamento e aprovar a descriminalização do aborto:

– Acho que uma coisa nada tem a ver com a outra. Não é bom fazer essa ilação. Dilma já assinou um protocolo de intenções dizendo que durante seu governo não iria legalizar o aborto. Ela vai manter as duas exceções já previstas no Código Penal e só. Isso foi assinado perante muitos religiosos – resumiu.

As declarações foram dadas ao repórter Sales Fernandes, da Rede Paraíba Sat.

Durante a campanha eleitoral, Dilma Rousseff foi acusada de apoiar a legalização do aborto e também de não ter religião. Ela negou ambas as críticas.

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