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Direção do Solar Tambaú nega ter utilizado dinheiro ilegal de Angola

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A direção do empreendimento imobiliário Solar Tambaú divulgou uma nota nesta terça-feira (21) onde afirma que todo o investimento estrangeiro realizado para a construção do empreendimento ocorreu de forma legal.

“Todo o investimento estrangeiro realizado para a construção do Solar Tambaú entrou no Brasil através do sistema bancário nacional, devidamente justificado e fiscalizado por todos os órgãos de controle do Banco Central (SISBACEN) e respeitando todas as regras bancárias brasileiras, que estão entre as mais rígidas do mundo. Os diretores do empreendimento, tão logo foram acionados pela Justiça brasileira, apresentaram toda a documentação do Solar Tambaú, inclusive as transferências bancárias, que comprova a legalidade do investimento, desde a compra do terreno até o processo de construção, que segue os mais rigorosos métodos de construção civil”, diz a nota.

Na nota a direção do Solar Tambaú confirmam que o empreendimento é um investimento feito majoritariamente pelo investidor angolano José Carlos de Castro Paiva e negam a participação de Isabel dos Santos

“É mentira que a senhora Isabel dos Santos tenha qualquer participação no Solar Tambaú ou relação de negócios com o investidor José Carlos de Castro Paiva.

O angolano José Carlos de Castro Paiva é uma figura de confiança do político que governou Angola por quase 40 anos – José Eduardo dos Santos.

Segundo um inquérito da PF obtido pela Agência Pública, Castro Paiva desviou dinheiro do país africano para os empreendimentos imobiliários na costa paraibana. A trama apontada de ocultação de patrimônio apontada pelo inquérito envolveria a filha do ex-presidente de Angola, Isabel dos Santos, a mulher mais rica da África e alvo da série de reportagens do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ): a Luanda Leaks.

Na nota a direção do Solar fala sobre o Mussulo, afirmando que o resort foi vítima de um golpe financeiro praticado nos anos anteriores, por parte de pessoas que o gerenciava.

“O encerramento das atividades do Mussulo no ano passado, provocado pela gestão temerária de outros funcionários graduados causou a perda dos empregos de cerca de 150 trabalhadores e trabalhadoras, que de lá tiravam os seus sustentos e contribuíam para o desenvolvimento turístico do Estado”, diz a nota.

Confira íntegra da nota

Nota à imprensa

A respeito de matéria jornalística produzida pela Agência Pública e divulgada em alguns sites no último final de semana, a direção do empreendimento imobiliário Solar Tambaú vem a público esclarecer:

Todo o investimento estrangeiro realizado para a construção do Solar Tambaú entrou no Brasil através do sistema bancário nacional, devidamente justificado e fiscalizado por todos os órgãos de controle do Banco Central (SISBACEN) e respeitando todas as regras bancárias brasileiras, que estão entre as mais rígidas do mundo.

Solar Tambaú – Os diretores do empreendimento, tão logo foram acionados pela Justiça brasileira, apresentaram toda a documentação do Solar Tambaú, inclusive as transferências bancárias, que comprova a legalidade do investimento, desde a compra do terreno até o processo de construção, que segue os mais rigorosos métodos de construção civil.

Portanto, os investidores e parceiros do Solar Tambaú podem ficar absolutamente tranquilos quanto a lisura do empreendimento e certos de que todas as informações que solicitadas pelas autoridades brasileiras foram prestadas com toda a clareza necessária.

O Solar Tambaú é um investimento feito majoritariamente pelo investidor angolano José Carlos de Castro Paiva. É mentira que a senhora Isabel dos Santos tenha qualquer participação no Solar Tambaú ou relação de negócios com o investidor José Carlos de Castro Paiva.

Tal insinuação seguramente ocorre devido às questões da política interna de Angola e está sendo alimentada de maneira leviana por pessoas envolvidas em diversos crimes contra o patrimônio privado aqui na Paraíba e que a justiça brasileira saberá julgar os responsáveis.

Qual a ligação entre o Solar Tambaú e Mussulo – O empreendimento Solar Tambaú não tem ligação corporativa e administrativa com o Resort Mussulo By Mantra a não ser pelo fato do senhor José Carlos de Castro Paiva ser proprietário de 03 (três) dos 102 (cento e dois) bangalôs do resort.

Enquanto o Solar Tambaú é um investimento feito majoritariamente pelo investidor José Carlos de Castro Paiva, o Resort Mussulo By Mantra foi construído por um grupo de 60 (sessenta) investidores angolanos que, em busca de oportunidades de negócios, viu na ausência de um resort de padrão internacional na Paraíba, uma boa oportunidade de investimento.

Golpe no Mussulo – O primeiro e único resort da Paraíba, inaugurado em 2009, teve as suas atividades encerradas em 2019. Infelizmente o empreendimento foi vítima do golpe financeiro praticado nos anos anteriores, por parte de pessoas que o gerenciava, resultando até na prisão dos envolvidos e abertura de ação penal contra os criminosos, movida pelos investidores.

O encerramento das atividades do Mussulo no ano passado, provocado pela gestão temerária de outros funcionários graduados causou a perda dos empregos de cerca de 150 trabalhadores e trabalhadoras, que de lá tiravam os seus sustentos e contribuíam para o desenvolvimento turístico do Estado.

Não é demais relembrar os saques ocorridos no resort em novembro de 2019, incentivados pelos referidos ex-funcionários graduados, após o encerramento das atividades do Mussulo, com o furto até de documentos do estabelecimento, além do furto dos equipamentos de todos os bangalôs, está sendo objeto de inquérito policial.

Solar Tambaú é suspeito de ter utilizado dinheiro ilegal de Angola

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