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Costureira é agredida a socos e tesourada pelo filho no Bairro das Indústrias

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Um flagrante de extrema violência foi registrado pela Polícia Militar na madrugada desta segunda-feira, 23, no Bairro das Indústrias, em João Pessoa. Os policiais tiveram que arrombar o portão e forçar a grade de uma residência, além de disparar um tiro de advertência para evitar que uma costureira de 47 anos fosse morta pelo próprio filho, de 28 anos. O homem, que foi preso e encaminhado à Delegacia da Mulher, havia agredido a mãe a socos e desferiu contra ela uma tesourada no rosto.

Um familiar da vítima, que não quis se identificar, relatou que o agressor tem um histórico de agressões e ameaças contra a família. Ele cumpre uma medida protetiva impetrada pela ex-mulher e já ameaçou de morte o pai – que decidiu sair de casa por causa das brigas com o filho – e a mãe.

“Nós tentamos tirá-la de casa, mas ela não saía. Mãe é mãe. Mas, se ele ficar preso ela vai ter mais tranquilidade”, disse o parente.

O agressor está preso na carceragem da Central de Polícia de João Pessoa.

Operação – A Polícia Militar da Paraíba está participando da Operação Maria da Penha, que acontece simultaneamente em todos os Estados e no Distrito Federal, sendo coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é aprimorar o sistema de proteção às vítimas, com três importantes iniciativas: qualificar ainda mais o atendimento dos policiais às vítimas, reforçar as ações para garantir o cumprimento das medidas protetivas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar os agressores. A operação acontece até o dia 20 de setembro.

Aqui na Paraíba, da manhã da sexta-feira (20), quando começou a operação, até a manhã deste domingo (22), haviam sido presos oito agressores em flagrante e outros quatro por descumprimento de medidas protetivas, nas cidades de Cabedelo, Bonito de Santa Fé, Amparo, Alagoa Grande, Campina Grande, Pombal, Cacimbas e Dona Inês. Os presos, em sua grande maioria, têm idades entre 26 e 37 anos.

A Polícia Militar da Paraíba elaborou uma cartilha padronizando em todo o estado os procedimentos que os policiais devem adotar no atendimento de chamados para casos de violência doméstica e familiar, que devem ser feitos pelo 190. O material estabelece o que deve obrigatoriamente ser feito quando for atender às vítimas.

PM quer que vizinhos e familiares ajudem nas denúncias – Para auxiliar a Polícia Militar a quebrar o ciclo da violência contra a mulher, a instituição conta com a colaboração de vizinhos e familiares para fazerem denúncias, já que muitas vezes a vítima, por vários motivos, tem medo de denunciar o agressor. As denúncias podem ser feitas pelo 190 e o sigilo é absoluto.

Para o comandante-geral da PM, coronel Euller Chaves, que também é presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Bombeiros Militares (CNCG), a operação deve ser encarada como uma iniciativa em favor da vida humana. “Não deixar que sua vizinha ou alguém de sua família seja vítima de violência doméstica e familiar é um gesto de amor ao próximo e as pessoas podem demonstrar isso denunciando. A operação é realizada nacionalmente, foi sugerida pela câmara técnica do CNCG, e aqui na Paraíba estamos padronizando ainda mais os procedimentos de atendimentos a essas vítimas e pedindo para que não só elas denunciem, mas todo cidadão que tiver conhecimento de fatos desta natureza. Vale lembrar que quando uma mulher é vítima e isso fica em silêncio, a sociedade toda sofre na pele com essa violência”, destacou.

 

 

 

 

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