A Vara da Infância e Juventude de Campina Grande concedeu liberdade, nessa sexta-feira (11), ao empresário Bueno Aires, sócio da Fiji Solutions. Ele havia sido preso pela Polícia Civil da Paraíba, no mês de junho, por armazenamento de pornografia infantil. Ele cumprirá medidas cautelares.
Bueno Aires teve prisão de 30 dias prorrogada em julho, o que valeria até a segunda-feira, 14 de agosto. O juiz entendeu não haver necessidade de mantê-lo preso.
Bueno não poderá se ausentar da comarca, vai usar tornozeleira eletrônica e cumprirá outras restrições de praxe, segundo informou ao ParlamentoPB o advogado dele, Iarley Maia.
A Polícia Civil, no momento da prisão de Bueno no Rio de Janeiro, encontrou arquivos de crianças em cenas de sexo explícito, sendo levantada a hipótese de produção do material e não apenas de download na internet. Ele foi transferido para a Paraíba, semanas depois, onde estava em prisão preventiva.
Bueno Aires também é investigado no caso da Fiji Solutions, empresa de investimentos que não teria pago aos clientes os valores devidos pelas operações financeiras feitas junto à empresa. A Fiji, assim como a Braiscompany, é investigada por suspeita de crimes contra o sistema financeiro.
Em operação da Polícia Federal, um dia após a prisão de Bueno no Rio de Janeiro, outros dois membros da Fiji foram presos: Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento. Breno foi solto para responder em liberdade cumprindo medidas cautelares e Emilene cumpre prisão domiciliar.
As investigações sobre o caso Fiji e sobre a pornografia infantil seguem em andamento.