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Após repercussão, empresário nega ter xingado Gilberto Gil

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Um empresário de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, é um dos integrantes do grupo bolsonarista que hostilizou o cantor e compositor Gilberto Gil, de 80 anos, no Catar, durante a vitória do Brasil sobre a Sérvia por 2 a 0 na última quinta-feira. Ranier Felipe dos Santos Lemache, de 43 anos, aparece nas imagens vestindo a camisa da seleção com o nome de “Papito Rani” escrito nas costas. Em determinado momento, ele grita “Vamos Bolsonaro” e “Você ajudou o Brasil para c…”. No vídeo, ainda é possível ouvir: “Vamos, Lei Rouanet” e, ao final, uma voz se sobressai xingando Gil: “obrigado, filho da…”.

Em nota, Lemache admite que estava no grupo que hostilizou Gilberto Gil, mas nega ter xingado o artista. “Gostaria de me solidarizar com o senhor Gilberto Gil e sua família em virtude da ofensa que a ele fora proferida, uma vez que eu também não gostaria de ouvi-la”.

Ele afirma que disse somente outras frases ouvidas na gravação, uma delas em tom irônico.

“Decerto não era o momento, tampouco o local adequado, mas, as duas únicas frases ditas por mim foram: “Vamos Bolsonaro” e “Você ajudou o Brasil para c…” (essa última em evidente tom de ironia, haja vista a divergência política) que, com todo respeito, não configura nenhuma ofensa. Em virtude da polarização política existente hoje no Brasil, uma outra pessoa que estava atrás de mim extrapolou e desferiu um xingamento ao Sr. Gilberto Gil. Entretanto, repita-se, não foi eu!!!” escreveu.

No comunicado, Lemache escreveu ainda que, apesar da divergência dele aos ideais ao do cantor, reitera “o mais absoluto respeito” ao nobre artista.”

Lemache, que atualmente mora na Flórida (EUA), é sócio de diversas empresas, entre elas uma franquia de uma rede de pizzarias.

A rede de pizzarias Domino’s se solidarizou com o cantor e a esposa e se pronunciou sobre o caso nas redes sociais. No Twitter, a empresa repudiou “toda forma de violência”, esclareceu que “atitudes individuais de seus franqueados não refletem o posicionamento da marca” e disse que apura o caso “com toda seriedade”.

Na manhã do domingo, o compositor usou suas redes sociais e falou pela primeira vez após o episódio em que ele e a esposa, Flora Gil, foram hostilizados. No vídeo, o cantor agradeceu pela solidariedade prestada a ele por amigos e fãs depois do ocorrido dia do jogo entre Brasil e Sérvia pela Copa do Mundo.

“Obrigado a todos pela corrente de solidariedade, aos amigos que ligaram e se manifestaram nas redes sociais. Amanhã estaremos torcendo pela seleção brasileira e por um Brasil sem ódio”, escreveu no Twitter.

Leia a nota de Ranier Lemache na íntegra:

Gostaria de me solidarizar com o Sr. Gilberto Gil e sua família em virtude da ofensa que a ele fora proferida, uma vez que eu também não gostaria de ouvi-la.

No entanto, estão veiculando a minha imagem essa ofensa o que não é verdade.

Basta ver o vídeo que foi publicado e espalhado nas redes sociais para ter certeza que a ofensa não foi dita por mim.

Decerto não era o momento, tampouco o local adequado, mas, as duas únicas frases ditas por mim foram: “VAMOS BOLSONARO!!!” e “VOCÊ AJUDOU O BRASIL PRA C…” (essa última em evidente tom de ironia, haja vista a divergência política) que, com todo respeito, não configura nenhuma ofensa.

Em virtude da polarização política existente hoje no Brasil, uma outra pessoa que estava atrás de mim extrapolou e desferiu um xingamento ao Sr. Gilberto Gil. Entretanto, repita-se, NÃO FOI EU!!!

Inobstante a minha divergência aos ideais políticos do Sr. Gilberto Gil, reitero o mais absoluto respeito que tenho ao nobre artista, porém, deixo claro novamente que a ofensa/xingamento não foi por mim proferido.

Por fim, espero que essas palavras ecoem com a mesma velocidade e proporção do vídeo, a fim de esclarecer de vez o absurdo vínculo da minha imagem a ofensa/xingamento ocorrido.

No mais, coloco-me a disposição de V. Sas, para esclarecer eventuais dúvidas que porventura ainda existam.

Ranier Lemache

 

 

ParlamentoPB com O Globo

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