API define data de eleição, mas registra tumulto entre chapas

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A assembleia da eleição da Associação Paraibana de Imprensa (API) terminou com impasse entre situação e oposição, neste sábado (19). Os apoiadores do atual presidente João Pinto alegam, em entrevista ao ParlamentoPB, que a chapa de Sandra Moura levantou diversos destaques e questões de ordem somente para judicializar o pleito. Sandra Moura disse, também em conversa com o ParlamentoPB, que o estatuto válido é o que está registrado, o qual determina que a assembleia aconteça 90 dias antes das eleições de julho, sendo que a reunião de hoje foi feita há 60 dias do prazo das eleições, que deve ser na primeira quinzena de julho.

Sandra Moura diz que houve o questionamento de seus pares sobre qual estatuto estaria valendo na assembleia e que João Pinto teria informado o uso do estatuto que ainda será registrado. A vice-presidente da API disse que conversou com o presidente, João Pinto, há dois meses, sendo informada de que ele estava mandando registrar uma mudança estatutária, mas que, até hoje, esse registro não havia sido feito.

A professora Sandra explicou que existe um estatuto que foi registrado em 6 de fevereiro de 1996, quando houve uma reforma estatutária, no qual consta que a assembleia para decidir os detalhes da eleição deve ser feita 90 dias antes do período eleitoral. Neste sábado (19), se está há 60 dias desse período.

Sandra disse, também, que a assembleia de hoje só foi registrada no dia 12 deste mês, por João Pinto, através do edital de convocação, ou seja, já a menos de 90 dias previstos no estatuto registrado em 2010 e válido, então, já que ainda não há registro de nova mudança estatutária.

O regimento apresentado pelo presidente à Assembleia dizia que o associado com filiação até 90 dias antes do pleito poderia se candidatar a qualquer cargo. Mas, neste momento começou o debate porque Sandra e seus apoiadores entendem que esse item seria irregular: “Isso contraria o estatuto que está em vigor. Por isso, não participamos desta votação porque o presidente insistiu em manter essa ilegalidade. Meu grupo saiu por este motivo. Não quisemos compactuar com isso”.

Segundo a base apoiadora de João Pinto, o regimento aprovado colocou as eleições para o dia 20 de julho, nos municípios do interior, como Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal, Souza e Cajazeiras; e para o dia 21 de julho, em João Pessoa.

A comissão eleitoral eleita por unanimidade tem os associados Gilson Souto Maior, Afra Soares e João Trindade e os suplentes Cesar Nitão, Babi Neves e Idelfonso Lins.

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