Um dos mandados de busca e apreensão cumpridos hoje de manhã pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lesa Pátria foi contra a advogada paraibana Edith Christina Medeiros Freire, que chegou a ser presa pela PF nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Ela havia sido identificada como uma das bolsonaristas radicais presas pela PF ainda no dia dos atos.
Ela esteve na na Esplanada dos Ministérios e gravou vídeos da ocupação do Congresso, postando os registros em suas redes sociais com a seguinte narração:
“Olha lá meu povo que coisa mais linda. Tudo tomado. E a gente vai fazer parte disso. Olha que coisa mais linda. Arrepiante”.
A militante bolsonarista é cunhada do médico Arnaldo Correia de Medeiros, que foi secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, no governo de Jair Bolsonaro.
OAB – Edith tem 56 anos e já integrou a Comissão de Ética da OAB entre 2019/2021 e esteve envolvida em uma denúncia de assédio sexual dentro da OAB-PB.
O processo diz que em agosto de 2017, Edith declarou que a denúncia de assédio sexual de uma funcionária contra o secretário-geral da OAB-PB seria uma armação da vítima com o vice-presidente e a tesoureira na época e foi acusada por injúria e difamação no mesmo caso. Ela acabou fazendo um acordo para se retratar e recolheu um valor que seria revertido para instituições carentes.
O presidente Harrison Targino, designou representante da OAB Paraíba para garantia das prerrogativas da advocacia, acompanhando assim a operação policial decretada por mandado judicial do Supremo Tribunal Federal, STF, que aconteceu na manhã de hoje e em cumprimento ao estatuto da advocacia.
