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Filho confessa assassinato da mãe, a professora Honorina, com ajuda da namorada

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O filho da professora Honorina de Oliveira Costa, assassinada no dia 2 de novembro do ano passado, foi o mentor e executor do crime. O adolescente de 17 anos, apreendido este mês, confessou ter matado a mãe com a ajuda de sua namorada, de 18 anos, que está presa.

A informação foi dada pela Polícia Civil durante coletiva ocorrida nesta quinta-feira (25) em Campina Grande, quando foram revelados detalhes do crime e da investigação.

A professora Honorina foi assassinada em Cuité. O corpo dela foi encontrado três dias depois, no dia 5 de novembro, no Açude do Cais, na cidade.

O sargento reformado da Polícia Militar Antônio Abrantes, de 59 anos, companheiro dela, foi preso no dia 28 de março, acusado de matar a companheiras. Segundo a Polícia Civil, ele foi solto após o próprio filho da professora e sua namorada confessarem o crime.

De acordo com a Polícia Civil, a partir da quebra de sigilo do celular do filho da professora, foi possível concluir que o adolescente fez o trajeto até o local onde o corpo dela foi encontrado. O trajeto, inclusive, foi feito no próprio veículo da mãe, como comprovado em imagens de circuito de câmeras.

O rapaz disse inicialmente à polícia que na noite do crime sua mãe teria saído de casa para se encontrar com o policial, o que motivou a prisão do sargento reformado.

Entretanto, disse a polícia, ao longo da investigação, ficou constatado que o adolescente mentiu durante o depoimento inicial.

Após ser apreendido, o jovem disse que o pai não sabia do ocorrido. Contou que chegou em casa com a mãe e foi de moto buscar a namorada, que entrou na residência sem ser percebida pela mãe dele, pulando um muro.

A garota, então, pegou uma corda e tentou matar a professora, que reagiu. Foi quando o filho da vítima aplicou um mata leão, derrubando a mãe. Nesse momento, a namorada segurou Honorina e o adolescente estrangulou a vítima até a morte.

Após o crime, os dois pegaram o corpo da professora Honorina, colocaram no porta mala do carro da vítima, pegaram pedras e foram até um açude, onde jogaram o corpo.

Segundo a polícia, o jovem foi estudar normalmente no dia seguinte, como se nada tivesse acontecido. Já a namorada retornou para sua casa.

O crime, segundo relato do adolescente à polícia, ocorreu porque ele tinha “ódio da mãe” e há pelo menos cinco anos pensava em matá-la. Há dois meses antes do crime ele chegou a falar sobre o assunto com a namorada, que se dispôs a ajudá-lo.

Sobre o fato de ter tentado incriminar o pai pelo crime, o menor disse que tentou incriminar o pai  para não ser apreendido.

Em depoimento, familiares afirmaram à polícia que a professora era uma boa mãe.

A polícia disse que o adolescente é usuário de drogas.

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