Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Braiscompany: MP-Procon recebe mais de 3,3 mil reclamações que envolveriam R$ 258 milhões

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O MP-Procon, órgão do Ministério Público da Paraíba, recebeu 3.364 reclamações de consumidores que teriam contratos com a Braiscompany, no Estado. De acordo com levantamento realizado a partir das respostas coletadas por meio do formulário online disponibilizado entre os dias 2 e 31 de março, os prejuízos resultaram no montante de R$ 258.252.638,31. Com as informações obtidas durante a investigação, o órgão ministerial iniciará uma nova fase procedimental, na qual poderá adotar outras medidas judiciais, além da ação cautelar que já tramita na Justiça.

O promotor de Justiça, Romualdo Tadeu de Araújo Dias, diretor do MP-Procon, explicou que foi feito o balanço quantitativo dos formulários preenchidos, o qual, inclusive, mostra números surpreendentes sobre a atuação da empresa que negociava criptomoedas. Agora, está sendo realizada uma análise qualitativa das informações e da documentação à disposição do MPPB. “Estamos verificando a possibilidade de novas diligências, bem como a necessidade da adoção de outras medidas judiciais na esfera cível, pleiteando o reconhecimento de irregularidades de natureza consumerista e eventuais danos causados à coletividade”, explicou.

Ainda de acordo com informações repassadas pelo MP-Procon, das pessoas que informaram o número de contratos firmados com a Braiscompany, 1.713 disseram que tinham apenas um (o correspondente a 51% do total). No entanto, houve consumidores que informaram ter feito mais de uma transação com a empresa. Dentre outras situações, 852 relataram ter dois contratos (25,5%); 343 disseram possuir três contratos (10,4%); 164, quatro (4,9%); e 96 reclamantes disseram possuir cinco contratos (2,9%).

O caso
A investigação contra a Braiscompany no MPPB decorre do Inquérito Civil 002.2023.005414, instaurado em fevereiro deste ano, após denúncias de consumidores sobre o descumprimento de contratos celebrados com a empresa de criptoativos, com sede no município de Campina Grande. No dia 16 do mesmo mês, o órgão ministerial ajuizou a Ação Cautelar 0807241-09.2023.8.15.2001.

O Juízo da 11ª Vara Cível de João Pessoa concedeu, em parte, medidas de restrições pedidas pelo MPPB, como o bloqueio de valores em contas bancárias e aplicações financeiras e o sequestro de bens em nome da empresa e de seus responsáveis.

Ainda dentro das providências assecuratórias, o Ministério Público apurou a existência de outras contas bancárias em nome da empresa e de sócios. O bloqueio desses valores está sob a análise do Judiciário. Essas medidas visam garantir a reparação dos danos causados aos consumidores.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Exaustão, sobrecarga… por que não reconhecemos os nossos limites?

Presidente do PT é acusado de cometer etarismo contra Luiz Couto

Incidente no Restaurante Garden: entenda o que realmente aconteceu

Anteriores

rafaellared

Missão eleitoral triplicada para a advocacia

WhatsApp Image 2024-05-21 at 17.52.23

Com parecer de Daniella Ribeiro, é aprovado projeto que reconhece quadrilhas juninas como manifestação nacional

ruyabrae (1)

Ruy destina recurso pioneiro para combate a dependência química na Região de João Pessoa

WhatsApp Image 2024-05-21 at 15.23.13

Inácio Falcão lança pré-candidatura a prefeito e diz que Romero não é adversário de Bruno

TJPB lateral

Tribunal de Justiça publica editais para acesso ao cargo de desembargador

forumcabeelo (1)

Justiça absolve homem acusado de envolvimento na morte de lutador de MMA

Artesanato paraibano

Governo publica edital de programa que promove circulação de artistas da PB fora do estado

Antônio Neto prisão

Mentor de golpe milionário, Antônio Neto vai para prisão domiciliar na Argentina

cartaxo12

Internado, Luciano Cartaxo pode receber alta médica ainda hoje

Acidente na BR 230 deixa um motociclista morto

Motociclista morre após bater em traseira de caminhão na BR-230, em João Pessoa