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Boas histórias por trás das cruzadas e horóscopos dos jornais

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Quadrinhos, cruzadas e horóscopo sempre divertiram os leitores, especialmente os de jornal impresso. O consumo desse tipo de conteúdo de entretenimento ainda hoje agrada a muita gente, mas também já produziu muita história curiosa em redações.

Basta alguma dessas seções sair repetida ou com o temível “nononononoo” no jornal, para um mundo de reclamações surgir, por e-mail e telefone. E os leitores têm razão em contestar, afinal muitos somente mantêm o costume de comprar jornal impresso por causa das cruzadas.

As seções de serviço, como tábua de marés, loteria e agenda cultural, também costumam deixar jornalistas em situação desfavorável. Só precisa alguém ignorar a última checagem básica na página editada, para um erro ser impresso. E ficar para a posteridade.

Já recebi reclamação de um superior porque a tábua de marés estava desatualizada. E justamente no dia, um belo domingo de sol, em que o tal chefe tinha resolvido levar um grupo de amigos para um passeio de barco! De outra feita, o mesmo chefe (na época superintendente do jornal onde eu trabalhava) deu com as portas do teatro fechado num sábado à noite, porque a turma do caderno de cultura havia se esquecido de atualizar a programação. Nunca duvidem: um raio pode cair no mesmo lugar sim…

Sinval, um amigo jornalista lá de Santa Catarina, outro dia contou algumas histórias curiosas que viveu, relacionadas às seções de horóscopo e loteria. No jornal onde ele trabalhou (hoje é concursado em um hospital federal), o maior pesadelo de todo o mundo, inclusive do próprio Sinval, era ficar responsável por conferir e publicar a “fezinha”, o resultado das loterias, nos plantões de fim de semana.

“Eu fazia a conferência trocentas vezes, com uma pessoa lendo e outra conferindo e depois trocávamos o papel. Eu ficava tão paranoico com medo de errar que teve um dia que levei a cópia da página pra casa com medo de acordar de noite pensando que estava errado”, relembra meu amigo. Tal temor não era para menos, já pensou se alguém acerta os números e depois perde o prêmio porque o jornal divulgou o resultado errado?

Mas tais seções também rendem momentos bons. Amorosos até. A prova é o próprio Sinval. Numa época sem aplicativos de mensagens, e-mails e que tais – na qual a comunicação com pessoas que moravam distantes das outras não era tão fácil como hoje – as previsões astrológicas ajudavam a manter relacionamentos.

“No início da carreira, eu trabalhei em um jornal de Vitória chamado Jornal da Cidade e uma das minhas tarefas era a coluna do horóscopo. Eu tinha que apenas reescrever as previsões de um livro com previsões para o ano inteiro”, conta Sinval. Como a namorada morava em outra cidade, ele aproveitava e sempre escrevia um recadinho no signo dela. No melhor estilo: “Ligue para a pessoa amada”. A estratégia deu tão certo que eles se casaram e estão juntos até hoje. Esse amor estava mesmo escrito nas estrelas.

 

 

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