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Brasileiro que atacou Cristina Kirchner tenta livrar namorada

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Fernando Sabag Montiel, 35, brasileiro que atacou com uma arma a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse nesta terça-feira (6) que sua namorada não está envolvida no atentado. A declaração, segundo a imprensa local, foi feita em depoimento à Justiça —ele, porém, teria evitado responder às demais perguntas. Sabag já havia ficado calado horas depois do episódio.

Sua namorada, Brenda Uliarte, 23, também negou a participação no atentado nesta terça. Em depoimento de 35 minutos prestado à juíza María Eugenia Capuchetti, ela apenas respondeu às perguntas de seu advogado, de forma a fazer sua defesa.

De acordo com o jornal La Nación, a jovem disse que não concorda com o ataque e que o considera abominável, ainda que fale em divergências políticas com Cristina. Ela não teria comentado sobre a arma utilizada no crime. Horas antes do depoimento, a imprensa argentina publicou fotos de Uliarte com uma pistola na cintura. O registro é de 8 de maio.

Investigadores apontam que a arma seria a mesma usada por Sabag na quinta (1º) e que o cenário dos registros se assemelha ao último endereço dele —o que contradiz a informação de que ela se mudou para lá em agosto.

As imagens foram encontradas no cartão SIM do celular do brasileiro. O aparelho em si, conforme foi noticiado nesta segunda (5), teve os dados aparentemente apagados enquanto estava sob análise da polícia, o que motivou uma investigação à parte.

Outros registros mostram Sabag segurando uma arma semelhante à utilizada no ataque perpetrado contra Cristina e munições correspondentes às usadas no ataque. Segundo o Clarín, o brasileiro tinha as balas há um ano.

Os investigadores também apreenderam os celulares de Uliarte, mas ela se recusou a fornecer a senha do aparelho; a polícia conseguiu desbloquear o celular com a ajuda de um software.

Ainda nesta terça, o pai de Uliarte disse ao Clarín que sua filha “não iria machucar Cristina” e afirmou que espera que a vice-presidente o receba para que ele possa se desculpar. Ele se define como ultrakirchnerista e considera Cristina “uma segunda mãe”.

“Brenda, por sua vez, não gosta de política. Ela é manipulada e é uma criatura muito sofredora”, disse ele.

Segundo La Nación, os investigadores encontraram registros de que Uliarte passou na porta da casa da vice-presidente, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, dias antes da ação de Sabag. Não há, porém, detalhes sobre o que ela fez na região.

A publicação ainda destaca que a polícia argentina vê indícios de que mais pessoas podem ter participado da decisão de atacar Cristina, embora não acredite que se trate de uma grande organização.

 

Folha Online

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