Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

PM da Paraíba prende 12 homens em operação nacional contra violência à mulher

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A Polícia Militar da Paraíba está participando da Operação Maria da Penha, que acontece simultaneamente em todos os Estados e no Distrito Federal, sendo coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é aprimorar o sistema de proteção às vítimas, com três importantes iniciativas: qualificar ainda mais o atendimento dos policiais às vítimas, reforçar as ações para garantir o cumprimento das medidas protetivas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar os agressores. A operação acontece até o dia 20 de setembro.

12 presos até agora

Aqui na Paraíba, da manhã da sexta-feira (20), quando começou a operação, até a manhã deste domingo (22), foram presos oito agressores em flagrante e outros quatro por descumprimento de medidas protetivas, nas cidades de Cabedelo, Bonito de Santa Fé, Amparo, Alagoa Grande, Campina Grande, Pombal, Cacimbas e Dona Inês. Os presos, em sua grande maioria, têm idades entre 26 e 37 anos.

A Polícia Militar da Paraíba elaborou uma cartilha padronizando em todo o estado os procedimentos que os policiais devem adotar no atendimento de chamados para casos de violência doméstica e familiar, que devem ser feitos pelo 190. O material estabelece o que deve obrigatoriamente ser feito quando for atender às vítimas.

PM quer que vizinhos e familiares ajudem nas denúncias

Para auxiliar a Polícia Militar a quebrar o ciclo da violência contra a mulher, a instituição conta com a colaboração de vizinhos e familiares para fazerem denúncias, já que muitas vezes a vítima, por vários motivos, tem medo de denunciar o agressor. As denúncias podem ser feitas pelo 190 e o sigilo é absoluto.

Para o comandante-geral da PM, coronel Euller Chaves, que também é presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Bombeiros Militares (CNCG), a operação deve ser encarada como uma iniciativa em favor da vida humana. “Não deixar que sua vizinha ou alguém de sua família seja vítima de violência doméstica e familiar é um gesto de amor ao próximo e as pessoas podem demonstrar isso denunciando. A operação é realizada nacionalmente, foi sugerida pela câmara técnica do CNCG, e aqui na Paraíba estamos padronizando ainda mais os procedimentos de atendimentos a essas vítimas e pedindo para que não só elas denunciem, mas todo cidadão que tiver conhecimento de fatos desta natureza. Vale lembrar que quando uma mulher é vítima e isso fica em silêncio, a sociedade toda sofre na pele com essa violência”, destacou.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Monumento à Bíblia será erguido na Lagoa, anuncia Eliza Virgínia

Anteriores

amidisecitec (1)

Amidi e Secitec discutem cooperação para pesquisas e ferramentas contra fake news

reservecapa (1)

Incidente no Restaurante Garden: entenda o que realmente aconteceu

alpbservidores (1)

ALPB homenageia servidores com mais de 30 anos de serviços prestados à Casa

jaqueline1

Jaqueline Viana é condenada por propaganda antecipada em Cabedelo

camaraareial (1)

Eleição da Câmara Municipal de Areial é anulada pela Justiça

Drones festas

Festejos juninos: Segurança terá drones com reconhecimento facial e reforço do policiamento

Gripe, nebulização

Estado decreta situação de emergência em Saúde após aumento de doenças respiratórias

João Azevêdo close

João vai ao STF para barrar mudanças no prazo de liberação de emendas parlamentares

Sala de Tribunal

Irmãos acusados de matar e ‘concretar’ mulher são julgados em Pedras de Fogo

TCE PB pleno maio 2024

TCE aprova resolução que disciplina contratações temporárias de servidores públicos