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Silas Malafaia é mesmo um Pastor?!…

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Aprendi, não só por convivências, mas, até, porque os dicionários assim ensinam, que a palavra Pastor, no âmbito da religiosidade, corresponde à pessoa que cuida dos demais membros de uma Igreja para fazê-las crescer sobretudo espiritualmente e viverem de acordo com a Palavra de Deus, cuja maior indicação de caminho é a de “Amai-vos uns aos outros”!

Sou um católico ecumênico. Como tal, eventualmente me faço presente a culto evangélico, principalmente se para ouvir palavras enaltecedoras e incentivadoras do amor tão bem propagadas por Pastores como Estevam Fernandes, Tomaz Munguba… e outros não católicos.

Entre os católicos, ainda me lembro de homilias como as do sempre Arcebispo da Paraíba, Dom José Maria Pires; do eterno orientador espiritual do ECC (Encontro de Casais com Cristo), Padre Juarez Benício; do imortal pároco da Catedral de Nossa Senhora das Neves, Padre Fernando Abath… e, claro, do hoje Arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, bem assim de auxiliares seus como Padre Nilson Nunes, Padre José Carlos, Padre Ivônio Cassiano, entre tantos evangelizadores que não só propagam o “Amai-vos uns aos outros”, mão são exemplos/praticantes do que exortam!

Em sintonia com este pensar e agir, não me é conflitante assistir, pela TV, a “Missa do Padre Marcelo” e também uma exaltação a Deus pelo Bispo Edir Macedo. Se são falas de amor, próprias à missão pastoral, nenhuma barreira deve existir na escolha quanto ao que assistir!

Todavia, através das redes sociais chega-me um vídeo em que o “Pastor” Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus “Vitória em Cristo”, parece esquecer-se do “Amai-vos uns aos outros” e da mansidão que essa mensagem cristã enfatiza. Ao contrário – e pela própria fisionomia – ele faz uma espécie de “discurso de ódio” e até denuncia os parlamentares evangélicos que votaram, na Câmara Federal, pela manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira, aquele que recentemente fez defesa do AI-5 (Ato Institucional Nº 5, o mais rigoroso da Ditadura Militar dos anos 60, contra a Democracia e as instituições que lhe caracteriza). Ele, Silas Malafaia, chegou até a usar expressões que não são apropriadas a um Pastor, tipo “fizeram o jogo dos que têm rabo preso” e “esses evangélicos fizeram o jogo sujo dessa esquerda nojenta”, além de criticar, deselegantemente, os membros do STF.

Agindo assim, nessa forma – aí, sim – chula e totalmente destoante à postura que se espera de um Pastor, o “Pastor” Silas dá margem a reações também nada amorosas, como aquela de um internauta que chamou a atenção de que o dicionário mostra que “malafaia” é sinônimo de “cachaça ruim, “vadio e biltre”. Que pena essa dúvida entre Pastor e pastor!…

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