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TJ decreta luto oficial por três dias pela morte de desembargadora

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O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, decretou luto, no âmbito do Poder Judiciário estadual, por três dias, em virtude do falecimento da desembargadora Maria das Neves do Egito, carinhosamente conhecida por Nevita. A magistrada de 73 anos morreu, nesta quarta-feira (22), em decorrência de complicações renais e estava internada no Hospital Dom Rodrigo.

O velório terá início às 12h na Morada da Paz, na Avenida João Machado, no Bairro de Jaguaribe. O sepultamento ocorrerá no Cemitério Boa Sentença, em João Pessoa, a partir das 16h.

Márcio Murilo disse, ao lembrar da amiga, que a magistrada teve uma vida de luta, enfrentou perdas familiares e doenças, mas nunca perdeu o sorriso e a palavra de carinho. “Quando estávamos as vezes um pouco aflitos, Nevita mostrava toda sua alegria de viver e aos amigos, a certeza de que não temos problemas suficientes para que a gente não agradeça a Deus o que temos”, ressaltou.

Natural de Macaparana em Pernambuco, Maria das Neves do Egito é filha de José Tavares de Araújo e Nimpha Egypto de Araújo. Fixou residência há muitos anos na Paraíba. Na Capital paraibana, fez o curso secundário, no Educandário Cristo Redentor e no Colégio Nossa Senhora das Neves. O curso clássico, ela fez no tradicional Lyceu Paraibano, cursando depois Ciências Jurídicas e Sociais (o curso de Direito) na UFPB até o ano de 1969, quando se formou. Tinha Licenciatura Plena em Direito e Legislação, Organização e Normas e Mercado, também pela UFPB, além de um curso de Suficiência em Educação Moral e Cívica.

Nevita foi a segunda desembargadora a tomar posse no Tribunal de Justiça da Paraíba, e também a primeira magistrada convocada para integrar o Tribunal Pleno do TJPB, em substituição ao desembargador Rivando Bezerra Cavalcanti, o que ocorreu no ano de 2000. Ainda na qualidade de juíza de Direito de 1º grau, e por ato do então presidente do Tribunal, desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, foi convocada para integrar o Tribunal Pleno por um período de seis meses, renovado por mais três meses.

Maria das Neves foi professora de Prática Forense II na Faculdade de Direito da UFPB, Campus I, João Pessoa, e integrante do Conselho Estadual do Sistema Penitenciário. Inspetora do Trabalho – DASP; Promotora de Justiça do Estado de Pernambuco; e Professora de Direito Comercial da UFPB (1º lugar).

A magistrada exerceu, também, o cargo de supervisora do Juizado de Menores da Comarca de Cabedelo – PB; foi membro da Turma Recursal do Juizado Especial – Tribunal de Justiça da Paraíba; presidente da 2ª Turma Recursal Mista do Juizado Especial da Capital; juíza eleitoral das Comarcas de Jacaraú, Alagoinha, Sousa, Campina Grande, João Pessoa; juíza da 1ª Zona Eleitoral de João Pessoa – Biênio 2003/2005.

Assembleia Legislativa

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino (PSB), em nome de todos os parlamentares e servidores da Casa, lamentou o falecimento da desembargadora Maria das Neves do Egito, conhecida como Nevita.

“Solidarizo-me com os familiares e amigos da desembargadora Maria das Neves do Egito. Uma grande mulher, que realizou um excelente trabalho para a Justiça na Paraíba. Em nome de todos os parlamentares e servidores da Casa Epitácio Pessoa, lamentamos o seu falecimento. Que Deus a receba em sua morada eterna”, disse Adriano Galdino.

 

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