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Pedro critica nova data do Enem e lamenta que MEC tenha ignorado estudantes

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O deputado federal e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Pedro Cunha Lima (PSDB), criticou a nova data escolhida para aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas que, tradicionalmente, são realizadas no mês de novembro passarão a ser aplicadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, após definição do Ministério da Educação (MEC), que ignorou totalmente os resultados da enquete, realizada pelo governo federal, e apontou que 49,7% dos participantes preferiam fazer a prova em maio de 2021.

Para o parlamentar, a crítica se estende, principalmente, a maneira como a escolha foi feita. “O que é mais grave não é data da prova. É todo o processo atabalhoado, uma consulta que serviu para que, afinal? Tudo o que a gente vem acompanhando, um Ministério sem ministro. O pior não é o prazo. O pior é a condição que o estudante se encontra para poder dar sequência ao seu processo de aprendizagem, isso que tem que mudar”, afirmou o mais novo presidente da história da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

Dados da plataforma Microdados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teieira (Inep), mostraram, de acordo com coleta de informações de um formulário preenchido por quem deseja fazer a prova do Enem, que 3,95 milhões de inscritos para o exame em 2019 , afirmaram não ter acesso à internet, meio pelo qual os estudantes brasileiros estão tendo acesso às aulas durante estes meses de pandemia em decorrência do novo coronavírus, o que justifica o adiamento das provas. Esse número corresponde a 77,6% do total (pouco mais de 5 milhões) de inscritos no último ano.

Além disso, o estudo apresentando pelo Inep identificou ainda que 42% dos participantes de 2019, equivalente a 2,34 milhões de pessoas, revelaram não ter computador em suas casas e 43%, o que soma um total de 2,2 milhões, possuem apenas uma máquina em casa. “São milhões sem acesso à rede e as tecnologias e isso, obviamente, vai afetar diretamente o desempenho dos candidatos menos favorecidos”, ressaltou Pedro.

O deputado lembrou ainda que não adianta prorrogar a prova, a data do exame e não ter política construída para amenizar os impactos causados pelo coronavírus. “Falo de algo feito de maneira articulada, chamando os secretários de Educação dos estados e municípios Construindo alternativas, passando a mensagem certa, de amparo, de que haverá uma política pública para pode amenizar esse impacto e por aí vai. A gente lamenta porque além de todo um processo que foi conduzido da pior forma possível, você não trata da essência do problema, que é a condição que o estudante está tendo para estudar”, finalizou Pedro.

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