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Acusados do assassinato de líderes do MST serão interrogados na sexta-feira

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Após a oitiva de mais quatro testemunhas de defesa e os interrogatórios dos cinco réus, nessa sexta-feira (13), chega ao fim a fase de instrução, e segue para sentença a Ação Penal que tramita, em segredo de Justiça, na Vara Única da Comarca de Alhandra. O processo trata do duplo homicídio de José Bernardo da Silva (Orlando), líder do Movimento Sem Terra (MST), e de Paulo Rodrigo Freitas Celestino (Rodrigo). Os dois foram assassinados em 2018 no Litoral Sul da Paraíba.

Conforme explicou o titular da Vara Única da Comarca, juiz Antônio Eimar de Lima, foram ouvidas cerca de 40 testemunhas de defesa e acusação. “Esse é um processo que envolve vários réus e muitas testemunhas. Tivemos uma equipe unida e conseguimos encerrar a instrução do processo, que tem mais de 1.500 folhas”, pontuou, ressaltando a celeridade com que o feito vem sendo conduzido.

De acordo com informações prestadas pelo Cartório, o duplo homicídio, que teve repercussão nacional, ocorreu no dia 8 de dezembro de 2018, no assentamento Dom José Maria Pires, na Zona Rural de Alhandra. Ainda conforme a unidade judiciária, os advogados de defesa pediram a liberdade provisória dos acusados, tendo sido negada.

Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, o crime foi motivado pela extração ilegal de areia no assentamento por parte de dois dos acusados, sem a autorização de Orlando. O MP apurou que o objetivo era obter lucro com a atividade ilícita e que os denunciados arquitetaram a morte do líder do MST e de Rodrigo, considerado o braço direito de Orlando. Em maio de 2019, o grupo foi preso na Operação Ampulheta, deflagrada pela Delegacia Seccional de Alhandra.

Para a promotora de Justiça da Comarca, Ilcléia Cruz de Souza Neves Mouzalas, a Justiça vem efetuando um trabalho árduo para dar a celeridade devida ao processo, assegurando a ampla defesa aos réus e dando resposta à sociedade.

Com o final da fase de instrução, o Ministério Público e a defesa apresentarão as alegações finais, para, em seguida, a ação penal ir conclusa para a sentença.

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