A Polícia Federal de Curitiba já recebeu um comunicado informal da Justiça Federal com uma orientação para se preparar para um eventual transporte de Lula até o local do velório e do enterro de seu neto Arthur, de 7 anos, vítima de meningite meningocócia.
Embora ainda não tenha uma decisão oficial, os agentes e delegados estão concentrados na logística da possível transferência do ex-presidente, informa Bruna Narcizo.
Arthur Araújo Lula da Silva, 7, deu entrada às 7h20 desta sexta-feira no Hospital Bartira, da rede D’Or, em Santo André (Grande São Paulo), com quadro instável, segundo boletim médico divulgado pela instituição. O quadro se agravou, e a criança morreu às 12h36.
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um pedido à Justiça Federal do Paraná para que ele possa ir ao velório do neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu no início da tarde desta sexta-feira (1), em São Paulo.
O pedido foi feito à juíza federal Carolina Lebbos, que cuida da execução penal de Lula. No pedido, os advogados se comprometem “a não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado” para que o petista encontre os parentes, e pedem para divulgar as informações sobre o local dos funerais diretamente à polícia.
A defesa argumenta que condenados que cumprem regime fechado, caso de Lula, podem “obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta”, no caso de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”, conforme determina o inciso primeiro do artigo 120 da Lei de Execuções Penais.
ParlamentoPB com informações da Folha de S. Paulo e Congresso em Foco