O WhatsApp usado pela engenheira Giucélia Figueiredo, diretora nacional da Mútua (Caixa de Assistência dos profissionais da engenharia e agronomia) foi clonado na tarde desta quarta-feira, 13. Pouco tempo depois, os contatos dela começaram a receber mensagens de um golpe já muito conhecido no aplicativo. O hacker pedia que o interlocutor fizesse uma transferência bancária, alegando estar com problemas para acessar o aplicativo do banco e prometia devolver a quantia em 24 horas.
Giucélia já registrou um boletim de ocorrência sobre a clonagem de seu WhatsApp e desativou seu perfil no Instagram.
“Alerto aos amigos e conhecidos para que não transfiram nenhum valor pedido através de meu WhatsApp. É um golpe. Assim que conseguir retomar o uso normal do aplicativo, avisarei a todos”, explicou a engenheira.
Como se proteger do golpe – Para evitar ter seu WhatsApp clonado é preciso adotar medidas de segurança no próprio aplicativo, como a verificação em duas etapas. Para isso, abra o app, clique em “Ajustes”, depois em “Conta” e então ative “verificação em duas etapas”. A senha de seis dígitos será solicitada sempre que a conta for instalada em um novo aparelho, além de ser pedida com frequência no uso do aplicativo.
Recomenda-se ainda que os usuários estejam alerta com as mensagens ou ligações, especialmente as com promessas que parecem imperdíveis. Vale, por exemplo, sempre verificar se a mesma promoção está disponível no site oficial da marca e se a URL do link condiz com a verdadeira —a que aparece logo na primeira página de busca no Google.