A exemplo do que aconteceu na última terça-feira, 4, a Câmara de Cabedelo deve receber um grande público para a sessão ordinária da noite de hoje. Se depender do prefeito interino, Vítor Hugo, uma multidão comparecerá à reunião dos vereadores. Nas redes sociais, o gestor convocou os moradores à sessão, afirmando que seria uma forma de se posicionar sobre o que chamou de “golpe”.
A queixa do prefeito é em relação à aprovação, ocorrida no dia 27, de um projeto de resolução que retirou da composição da Mesa Diretora – eleita por antecipação no mês de março – os vereadores presos na Operação Xeque-Mate. O projeto ainda escolheu substitutos para os parlamentares que estão fora do legislativo por força de decisão da Justiça. Assim, a atual presidente, Geusa Ribeiro, foi reconduzida e seria, caso a composição se mantivesse, a prefeita interina a partir de janeiro, governando a cidade durante o período das eleições suplementares, previstas para 17 de março.
A decisão da Câmara, contudo, foi contestada pelos vereadores da base de Vítor Hugo e suspensa em decisão da juíza Teresa Cristina de Lyra Pereira Veloso. O legislativo cabedelense apresentou recurso.
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