Candidata a deputada federal pelo PSC, a jornalista Pâmela Bório usou suas redes sociais para denunciar mais um caso de violência política nas eleições deste ano. A ex-primeira dama da Paraíba que atualmente é militante de direita, acusou o também candidato a federal de dar “rasteiras” nas candidatas conservadoras neste pleito.
O líder de oposição foi chamado de “ser abjeto” pela candidata que ironizou a ideologia do militar como sendo “direita canhota”.
“Não era você, Cabo, que dizia que a direita era rasteira? Então porque é que você tem dado rasteira nos candidatos da direita que sequer concorrem com você? Essa é a chamada direita canhota”, disse ela no vídeo que está disponível no Instagram.
Confira a postagem feita por Pâmela Bório:
“Uma pausa na minha campanha propositiva e edificante para denunciar atitudes reprováveis por quem se diz de direita. Pior, por “gente” que se pretende ser “liderança”, mas usa “liderados” assessores para perseguir e prejudicar pessoas idôneas como morganamacenaoficial e @emillycoelhoo as quais eu já havia manifestado minha solidariedade quando foram atacadas.
Desde fevereiro, quando foi ventilada minha candidatura à federal, estão me tirando de grupos da direita dos quais faço parte desde 2015-2016 de forma sorrateira e covarde, para que a minha campanha não seja divulgada nesses espaços.
Sabem o que significa “direita canhota”? Quem se intitula de direita mas age como pessoas da esquerda. Safadeza típica de quem tem não caráter…
Aqui o meu repúdio, indignação e solidariedade a todos que sofreram ataques de forma vil e injusta.”
Outros casos – Durante a semana dois outros casos de violência política foram denunciados. A candidata a senadora Pollyanna Dutra acusou o adversário Ricardo Coutinho de ataque à sua honra por associá-la ao bolsonarismo pelo casamento com o ex-prefeito de Brejo do Cruz, Francisco Dutra Sobrinho, filiado ao PL, e pela presença dos irmãos Aguinaldo e Daniella Ribeiro (PP) no arco de alianças do partido da deputada.
Já Fernandinha Albuquerque, do União Brasil, entregou a direção do partido no Conde assim como a do segmento de mulheres da agremiação se queixando de perseguição interna no partido e distribuição de recursos do fundo eleitoral de maneira desproporcional entre candidatos, que recebem mais, e candidatas.
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