Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Vigilância Ambiental e Zoonoses alerta a população para os cuidados com a esporotricose em animais

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A esporotricose é uma micose causada pelo fungo da espécie Sporothrix schenckii, que acomete os animais e tem um alto grau de contágio entre eles, como também em humanos. A Vigilância Ambiental e Zoonoses da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) registrou, de junho de 2018 a junho de 2020, um total de 1. 269 casos da doença na Capital e alerta para prevenção e diagnóstico.

O fungo da esporotricose é de ambiente, muito presente em areias e jardins; é transmitido através do contato do fungo com a pele ou mucosa, por meio de arranhaduras e mordidas de animais. Ela pode ser encontrada em vários bichos, porém, os gatos são os mais suscetíveis à infecção. Segundo a veterinária do Centro de Zoonoses, Lilian Santos, isso acontece porque os gatos possuem costumes que facilitam a entrada desses fungos na pele, como enterrar suas fezes em areia, brincar e brigar arranhando e mordendo outros animais.

O principal sintoma da doença é o aparecimento de feridas na pele que não cicatrizam, mesmo com antibióticos. Porém, a doença também pode acometer os pulmões do animal fazendo surgir sintomas parecidos ao da gripe como espirros, focinho inchado e febre. A veterinária do Centro de Zoonoses explica que se esses sintomas não desaparecerem, mesmo com o animal medicado, e nesse caso é importante fazer o exame para descobri se é a esporotricose: “o diagnóstico precoce dessa doença é crucial para a cura do animal, pois o tratamento é muito longo, levando até meses”.

O Centro de Zoonoses oferece gratuitamente o exame de esporotricose e se o resultado for positivo o animal tem que ser tratado ou pode acabar entrando em sofrimento e morrendo. O tratamento deve ser iniciado rapidamente e sua duração pode variar de três a seis meses ou mesmo um ano, até a cura completa, não podendo ser abandonado.

A maior prevenção da doença é tomar medidas higiênico-sanitárias, de forma a reduzir os riscos de transmissão do fungo para outros animais e até mesmo os humanos. Dessa forma, animais doentes, que estão em tratamento, devem ser mantidos em isolamento até a cura. Veterinários e pessoas que manuseiam animais infectados estão sujeitos a contrair a infecção, por isso, a vigilância ambiental alerta para o uso de luvas descartáveis na hora de manusear o animal doente.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

Dinheiro 21

INSS começa a pagar nesta quarta-feira décimo terceiro antecipado

PMJP e Hospital Padre Zé

Prefeitura de João Pessoa assina contrato com Hospital Padre Zé e amplia assistência

WhatsApp-Image-2020-07-28-at-14.52.06-1

Ministério Publico arquiva denúncia de crime ambiental contra Engenho Triunfo

pbesportetotal

Entidades do esporte de alto rendimento assinam contratos do Paraíba Esporte Total

foccotce (1)

TCE assume coordenação do Focco-PB e presidente destaca importância do fórum

pastedecarnecomacusar (1)

Deputados aprovam pastel de carne com açúcar como patrimônio imaterial da PB

vacinaferreira (1)

Vacinação contra dengue é suspensa na Capital até que Ministério da Saúde envie novas doses

Aguinaldo Ribeiro, fonte Câmara dos Deputados

Lula defende Aguinaldo como relator da regulamentação da reforma tributária

Cícero Lucena em Mangabeira

Cícero confirma licitação para construir ponte ligando Mangabeira ao Valentina

Herman Benjamin, stj

Paraibano Herman Benjamin é eleito novo presidente do STJ