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Vereadora de João Pessoa evita chamar Bolsonaro de “louco” por “respeito” aos doentes mentais

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Ao se declarar contra duas decisões tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro – o corte de verbas de universidades e instituições de ensino superior de maneira geral e a liberação de porte de armas para diversas categorias como jornalistas, políticos e advogados – a vereadora Sandra Marrocos, do PSB de João Pessoa, disse que estava revoltada, mas evitaria chamar o presidente de “louco”. “Não posso dizer isso porque tenho respeito aos pacientes que sofrem com problemas psiquiátricos. Ele é irresponsável e inconsequente. Além disso, ”, emendou a parlamentar.

Para ela, “quem tem racionalidade é contra” o corte de verbas feito nas instituições de ensino superior do Brasil. Citando o caso da Universidade Federal da Paraíba, Sandra disse que a universidade sofreu com a retirada de 32% de sua verba. “Já começou a mobilização ontem com uma plenária e haverá um dia de protestos no dia 15 deste mês com uma audiência pública na Assembleia Legislativa. Foram mais de R$ 44 milhões retirados só na UFPB, além de suspensas as emendas que seriam destinadas à instituição. Isso é muito grave”, disse.

Também contrária à ampliação da posse e porte de armas, como tem sido tratado em decreto pelo presidente da República, Sandra lembrou que teve um irmão assassinado: “Meu irmão foi vítima de um crime político e o presidente libera armas para agricultores e fazendeiros para promover um ataque ao MST. Também será mais perigoso uma discussão no trânsito. Mas, haverá reação porque essas medidas vão gerar o caos. Ele poderia ter dialogado e capacitado categorias ligadas à segurança, mas ao invés disso, ele liberou até para que crianças e adolescentes pratiquem tiro. Isso eu só posso considerar como sendo maldade!”.

O irmão de Sandra, Silvino Marrocos, era ex-vereador de Curral Velho e candidato a vice-prefeito do município, e foi morto em 2008 por um adversário, João Carnaúba, que acabou preso e condenado pelo crime.

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