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Total de casamentos civis cai quase 20%, enquanto mortes sobem 14,5% na PB

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O total de casamentos civis registrados na Paraíba em 2020 caiu 19% em relação ao constatado em 2019, de acordo com as Estatísticas do Registro Civil 2020, divulgadas pelo IBGE, nesta quinta-feira (18). A partir de registros administrativos de cartórios, tabelionatos, varas de família, cíveis e foros, o estudo apresenta informações sobre nascimentos, mortes, óbitos fetais e casamentos.

O recuo paraibano foi menor que os verificados na média brasileira (26,1%) e do Nordeste (27,8%). Embora a quantidade de casamentos já estivesse apresentando tendência de redução nos últimos anos, o número estadual teve queda mais acentuada nesse período e passou de 15.714, em 2019, para 12.724, no último ano – o que aponta para menos 2.990 registros. Essa diminuição parece ter estreita relação com o cenário de pandemia causado pela Covid-19, indica a publicação.

O maior recuo (92,7%) foi observado no mês de abril, que no ano anterior havia registrado 827 uniões civis e, em 2020, assinalou apenas 60. Outros fortes decréscimos foram constatados em maio (80,2%), junho (53,3%), março (27,4%) e julho (12,9%).

Do total de casamentos, a maioria ocorreu entre cônjuge masculino e feminino, união que apresentou redução de 19,1%. Os casamentos entre cônjuges femininos também tiveram redução (33,7%). Por outro lado, a quantidade de uniões civis entre cônjuges masculinos cresceu 69%, no comparativo, passando de 29 para 49.

Além disso, em 2020, a taxa paraibana de nupcialidade legal – calculada com base no número de registros de casamentos em relação à população em idade de casar, ou seja, de 15 anos ou mais – foi a 9ª menor do país. A proporção (4%) ficou abaixo da média do Brasil (4,5%), mas acima da do Nordeste (3,8%).

Este ano, de forma excepcional, as informações sobre divórcios judiciais e extrajudiciais, que geralmente são divulgadas em conjunto com as demais, serão disponibilizadas em momento posterior.

Número de mortes registradas na PB cresce 14,5% em 2020

O total de mortes registradas na Paraíba em 2020 cresceu 14,5%, frente aos números de 2019, com um acréscimo de 3,8 mil óbitos, segundo as Estatísticas do Registro Civil. Apesar disso, proporcionalmente, o aumento ficou abaixo das médias do país (14,9%) e da região (16,8%).

Cerca de 91,5% das mortes no estado ocorreram por causas naturais, categoria que inclui os óbitos decorrentes de doenças, como a Covid-19. O número de falecimentos que fazem parte dessa classificação passou de 24,3 mil, em 2019, para 27,8 mil, em 2020, o que aponta para um aumento de 14,6%.

No estado, a maior alta nos registros de óbitos (19%) foi verificada no grupo daqueles que tinham de 15 a 59 anos de idade, em que o número passou de 6.910 para 8.227. Apesar disso, a categoria daqueles que tinham 60 anos ou mais continuou representando a maior parte dos óbitos (70%), com um aumento de 18.777 para 21.363 óbitos, de um ano para o outro (variação de 13,8%).

Por outro lado, houve queda de 5,6% no número de mortes das pessoas com menos de 15 anos. “O fato de as crianças e adolescentes terem ficado em casa parece ter reduzido os óbitos até os 15 anos, talvez pela menor exposição a agentes patógenos em geral ou a riscos de causas externas”, comentou a analista e gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

Além disso, a pesquisa constatou que os homens foram maioria entre os óbitos na Paraíba (54,9%), no último ano.

Número de nascimentos cai pelo segundo ano consecutivo

Já em relação aos nascidos vivos, houve queda de 2,6% no número de registros, que passou de cerca de 56,5 mil para aproximadamente 55 mil, entre 2019 e 2020, respectivamente. O percentual paraibano ficou abaixo das médias nacional (4,7%) e regional (5,3%). Do total, 51,2% eram homens.

Em relação à idade da mãe por ocasião do parto, a pesquisa indica que a proporção daquelas que tinham menos de 20 anos tem caído ao longo dos anos, tendo passado de 16,2%, em 2019, para 15,5%, em 2020. Em contrapartida, de modo geral, tem aumentado a participação daquelas que tinham de 30 a 39 anos e 40 anos ou mais, ficando a participação desses grupos etários em 32,4% e 3,4%, respectivamente, em 2020.

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