A assistente social, Oswaldina Tavares de Moraes, de 77 anos, foi presa em flagrante nas proximidades de uma seção eleitoral em João Pessoa, acusada de fazer propaganda de boca de urna. Ela foi encaminhada até o Ginásio Ronaldão para prestar esclarecimentos. Chegando ao local, Oswaldina disse ser tia da desembargadora e atual primeira dama do governo do Estado, Fátima Bezerra Cavalcanti.
A prisão foi efetuada pelo tenente Vasconcelos, da PM, em frente ao antigo colégio Pio XII, onde atualmente funciona a Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. De acordo com o tenente, Oswaldina portava material de campanha do candidato do PMDB.
O delegado plantonista informou que abrirá registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por crime eleitoral. Contudo, a assistente social responderá processo em liberdade. Ela foi liberada pouco tempo depois de chegar ao Ronaldão.
O advogado Valberto Azevedo, da Coligação Paraíba Unida, foi acionado para acompanhar D. Oswaldina e disse que a detenção dela foi um mal entendido. Segundo ele, a anciã estaria conversando com uma amiga quando a PM a abordou. Ele negou que ela estivesse fazendo propaganda de boca de urna, apesar de terem sido encontrados materiais impressos de José Maranhão em sua bolsa. Ainda de acordo com ele, a confusão se deu por causa de uma denúncia dos advogados da coligação adversária, Uma Nova Paraíba.