Vai a júri popular nesta terça-feira, 8, Gean Carlos da Silva Nascimento, que estava foragido, e é apontado como participante do assassinato do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. Gean era funcionário de José Ricardo Alves, sobrinho do político e condenado como mandante do crime. De acordo com o processo, teria cabido a Gean a tarefa de buscar a motocicleta e entregar a arma que foi usada para executar Expedito.
O ex-prefeito de Bayeux foi morto após ser baleado em dezembro de 2020, em João Pessoa. Ele havia recebido um telefonema de Ricardo que o convidava para uma conversa e andava sozinho na avenida Sapé, no bairro de Manaíra quando um homem em uma motocicleta se aproximou e atirou nele, fugindo logo em seguida. O momento do homicídio foi registrado por câmeras de segurança da rua.
José Ricardo Alves, sobrinho de Expedito Pereira, e Leon Nascimento dos Santos, acusados de planejar e assassinar o ex-prefeito de Bayeux foram condenados e 20 e 24 anos de prisão, respectivamente em um julgamento que aconteceu no dia 7 de abril deste ano no 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa.
Já o terceiro acusado de ter participado do homicídio, Gean Carlos, que estava foragido e havia recorrido da decisão de pronúncia e por isso não havia sido submetido ao julgamento, encontra-se preso no Presídio do Roger e será submetido ao Júri Popular hoje.
Segunda a banca de defesa do acusado, formada pelos advogados Daniel Alisson, Mirella Cristina e Gilberto Alexandre, não existem provas da participação dele no homicídio. Os advogados alegam que “as acusações são baseadas na delação mentirosa de um delinquente contumaz que é Leon Nascimento dos Santos, executor e réu confesso neste processo”. ‘As provas são frágeis e insuficientes para sustentar uma condenação’, afirmou Daniel Alisson.