O advogado Daniel Allison, representante jurídico de Gean Carlo, um dos suspeitos de participação na morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, confirmou que seu cliente se apresentou hoje de manhã ao delegado de crimes contra a pessoa, Vítor Melo, na Central de Polícia. Gean ficou em silêncio porque, segundo Daniel, a defesa ainda não teve acesso aos autos.
“Já informei ao delegado que é nosso interesse colaborar com todas as investigações, inclusive cedendo material genético. Gean não tem nada a ver com o crime. Ele apenas fez um favor a Leon e pediu a motocicleta emprestada a Neném para que Leon usasse. Isso não seria um modo de agir de alguém que queria cometer um homicídio. O modo de um assassino seria usar uma moto sem placas, descaracterizada e depois dar um fim nela. Leon disse a Gean que ia fazer umas cobranças, umas correrias… mas isso é muito genérico. Ele não poderia imaginar do que se tratava”.
Gean trabalhou na campanha do então candidato a vereador de Bayeux, Ricardo Pereira, sobrinho de Expedito Pereira, assim como Leon. Ricardo deve prestar depoimento e esclarecer se teve relação com o assassinato.
Leon, preso desde a noite de sábado, foi levado algemado hoje de manhã à Central de Polícia. Com a cabeça coberta, ele não quis falar com a imprensa.