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Sínodo da Amazônia

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O Sínodo Especial da Amazônia está acontecendo neste mês em Roma e reúne cerca de 120 bispos da Região Pan-Amazônica (Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana e Guiana Francesa). O referido evento sinodal quer ser um instrumento privilegiado de escuta do Povo de Deus presente historicamente naquela região amazônica. O Sínodo não busca ter nenhuma pretensão de intervencionismo político, mas quer propor reflexões profundas que apontem novos caminhos para a Igreja na sua relação com a ecologia integral.

O que o povo amazônico pede? “Este Sínodo se desenvolve ao redor da vida: a vida do território amazônico e de seus povos, a vida da Igreja, a vida do planeta” (Instrumentum Laboris, n.8). Aquele povo pede a preservação da vida. Nosso Senhor já nos fala sobre a abundância da vida (Cf. Jo 10,10). “Na Amazônia, ela se reflete em sua abundante biodiversidade e em suas culturas. Isto é, uma vida plena e íntegra, uma vida que canta, um hino à vida, como o canto dos rios” (Instrumentum Laboris, n.11). A Igreja não pode se calar diante das constantes ameaças da destruição e exploração ambiental e sistemática violação dos direitos humanos elementares das comunidades amazônicas.

O apelo sinodal da Igreja torna retumbante o grito do bem comum e da Casa Comum. A Igreja da Amazônia, que é a mesma Igreja Universal, quer com o auxílio dos católicos do mundo inteiro organizar seu programa evangelizador a partir de um caminho que corresponda ao tempo da graça de Deus, o Kairós, que leva o povo de Deus a receber com alegria, como uma Igreja em Saída, o Reino que é de todos e que também quer fazer morada nas bio-diversidades, e não somente no coração humano.

Os povos indígenas são os grandes protagonistas deste tempo de escuta sinodal da Igreja. Queremos, nas terras indígenas e de todos os brasileiros, ser uma Igreja Profética e apta ao diálogo, que esforça-se na busca de acordos que sempre promovam a vida e que, “a partir de uma opção pelos pobres e de seu testemunho de vida, busca propostas concretas a favor de uma ecologia integral. Uma Igreja com capacidade de discernimento e audácia face aos atropelos dos povos e à destruição de seus territórios, que responda sem demora ao clamor da terra e dos pobres” (Instrumentum Laboris, n. 42). A Igreja vive para evangelizar o mundo e o homem nas suas mais variadas culturas; ela não pretende ser uma ONG ambientalista, Nosso Senhor não a encarregou dessa necessária responsabilidade. Contudo, a Igreja pode muito bem lembrar a todos que devemos guardar santamente o meio ambiente e proteger os indefesos.

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