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Sindicato denuncia que comerciários foram obrigados a se ajoelhar em Campina Grande

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O Sindicato dos Comerciários de Campina Grande e Região emitiu uma nota pública e negou que a categoria tenha participado espontaneamente de um ato que pediu a reabertura do comércio realizado na manhã desta segunda-feira (27) no Centro da Rainha da Borborema. A entidade disse que os trabalhadores não concordam com o pedido de retorno das atividades nesse momento: “O Sindicato em nenhum momento foi consultado pelos organizadores da atividade, sendo assim, é falsa a informação que este movimento foi organizado e realizado em comum acordo entre as partes”. Mais do que isso, a nota afirma que os comerciários teriam sido coagidos a se juntar à manifestação e, inclusive, a pedir de joelhos a reabertura das lojas.

“Denunciamos que muitos funcionários participantes do referido ato, através de denúncias anônimas, foram coagidos a participar do movimento por parte de alguns empresários chefes de algumas empresas, com a ameaça da possibilidade de afastamento dos seus postos de trabalho. Também denunciamos a postura de alguns empresários, que dada à presença dos representantes da categoria, de maneira agressiva tentaram inviabilizar a fiscalização e o trabalho destes”, diz o texto assinado pelo presidente, José do Nascimento Coelho.

A nota ainda traz o “veementemente repúdio a qualquer tentativa de coação aos trabalhadores e trabalhadoras, assim como qualquer pedido de retorno às atividades que desrespeitam as orientações dos organismos de Saúde e as medidas de prevenção e segurança no combate ao Covid-19 e que ponham em risco a saúde dos comerciários e de toda população campinense.”.

Outro lado – O ParlamentoPB conversou com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande, Artur Bolinha, e ele rechaçou peremptoriamente a denúncia do sindicato. O empresário afirmou que a CDL não participou da organização do ato e que não houve coação nem ameaça a qualquer funcionário: “Eles participaram de maneira espontânea, usaram a palavra no carro de som, porque sabem que se as empresas fecharem, perdem seus empregos. Em Campina Grande, está havendo apenas isolamento comercial. Os demais setores, bancos, lotéricas, supermercados, estão funcionando. No fim do evento, houve um momento em que decidiram fazer uma oração para que superemos a pandemia e muita gente participou. Eu mesmo me ajoelhei pedindo a Deus que esse momento difícil passe. O resto é distorção da esquerda. O presidente do sindicato é um militante comunista que mais contribui para sua causa partidária que para representar os comerciários. Até os comerciantes informais se ajoelharam e isso desmente as acusações do sindicalista”.

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